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Situação da cobertura de saúde dos empregados da Eletrobras em discussão na Câmara dos Deputados

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A Eletrobras, reconhecida como a maior companhia do setor elétrico na América Latina, está no centro das atenções novamente. A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados convocou uma audiência pública para a próxima quinta-feira, dia 3, com o objetivo de debater as implicações da privatização da empresa, realizada em 2022, especificamente no que concerne à cobertura de saúde dos seus empregados. O encontro será realizado no plenário 12 da Câmara, com início às 14 horas.

Este importante evento foi solicitado pela deputada Erika Kokay (PT-DF), que tem demonstrado preocupação com a transição que a Eletrobras está experimentando. Segundo a parlamentar, a empresa está migrando de um sistema de saúde para os funcionários que funcionava por meio de empresas de autogestão sem fins lucrativos para um modelo de mercado. Este novo modelo, administrado por convênios que visam ao lucro, poderá trazer profundas alterações nas condições de acesso e no custo dos serviços de saúde oferecidos aos trabalhadores.

Erika Kokay enfatiza que a privatização da Eletrobras pode acarretar mudanças substanciais para os empregados ativos e aposentados. “Aos trabalhadores ativos, há um prejuízo real e concreto, tanto que a empresa manterá em algumas localidades os atuais planos de autogestão”, afirmou a deputada. Isso sugere que, apesar da mudança para um modelo de saúde focado em lucro, ainda há um reconhecimento das vantagens e da importância do sistema de autogestão que estava em vigor. No entanto, a preocupação é ainda maior quando o assunto são os trabalhadores aposentados. Kokay alerta que estes poderão enfrentar aumentos significativos nos custos associados à saúde, como mensalidades mais altas e coparticipações em consultas e procedimentos, além de uma possível redução na abrangência dos serviços oferecidos.

A audiência pública visa trazer luz sobre essas questões e abrir um espaço para que diferentes vozes, tanto da empresa quanto dos trabalhadores, possam ser ouvidas e considerados. É fundamental entender como essa mudança de modelo poderá impactar a vida dos trabalhadores da Eletrobras, especialmente em termos de saúde, um direito essencial e uma preocupação constante para todos.

A iniciativa da deputada Erika Kokay pode ser vista como um passo importante para garantir que as vozes dos trabalhadores sejam ouvidas e que se busquem soluções para evitar maiores prejuízos àqueles que dedicaram anos de serviço à maior companhia do setor elétrico da América Latina. A audiência pública promete ser um momento crucial para o debate e a busca de soluções que equilibram os novos modelos de gestão com a necessidade de proteção social dos empregados da Eletrobras.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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