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Prazo para acordo sobre desoneração da folha de pagamento é estendido pelo STF

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Em uma decisão importante para a economia brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF) estendeu o prazo para que o Congresso Nacional e o Executivo busquem uma solução consensual acerca da desoneração da folha de pagamento. O ministro Edson Fachin, vice-presidente no exercício da presidência do STF, estipulou a nova data como 11 de setembro de 2024, dando assim mais tempo para que as partes negociem uma saída viável.

A decisão foi proferida nesta terça-feira (16) em resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7633, que foi movida pelo governo federal e relatada pelo ministro Cristiano Zanin. Um dos motivos para a extensão do prazo foi a demanda conjunta da Advocacia-Geral da União e da Advocacia-Geral do Senado Federal, que apresentaram um pedido formal ao STF. Os dois órgãos apontaram a necessidade de mais tempo para negociações, especialmente devido à iminência do recesso constitucional parlamentar, que pode atrasar deliberações importantes.

A prorrogação busca facilitar um acordo que possa substituir a atual contribuição previdenciária dos empregados por um percentual do faturamento das empresas, além de outras modificações no regime de desoneração. O objetivo inicial, conforme definido pelo ministro Cristiano Zanin em maio, tem sido criar um espaço para que os Poderes Executivo e Legislativo encontrem uma maneira de resolver esse conflito com eficiência.

Entre as propostas em análise está o Projeto de Lei 1847/24, de autoria do senador licenciado Efraim Filho. Esse projeto, que é relatado pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner, visa à reoneração gradual da folha de pagamento para 17 setores da economia. O texto prevê a manutenção da desoneração integral no ano corrente, seguida por um retorno progressivo da tributação a partir de 2025 e culminando em 2027.

A aprovação desse projeto é vista como crucial tanto pelos representantes do Executivo quanto pelo Legislativo. No entanto, uma vez aprovado pelo Senado, o projeto ainda precisará passar pela análise da Câmara dos Deputados, que terá a palavra final sobre o modelo de desoneração a ser adotado.

Essas ações refletem a complexidade e a urgência em encontrar um modelo fiscal que equilibre as necessidades do governo com a competitividade do setor produtivo. A desoneração da folha de pagamento tem sido um tema sensível, impactando diretamente a geração de empregos e a sustentabilidade financeira das empresas. Ao estender o prazo, o STF espera que um consenso seja alcançado, beneficiando tanto a economia quanto os trabalhadores.

As negociações prosseguem com o peso da responsabilidade, levando em conta os prazos apertados e a importância de uma solução que seja benéfica para todos os envolvidos. A busca por um acordo sobre a desoneração da folha de pagamento segue sendo um dos desafios mais críticos enfrentados pelas esferas governamentais no Brasil atual.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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