Nos próximos dias, um dos principais marcos arquitetônicos e símbolos da política brasileira, o Congresso Nacional, exibirá uma iluminação especial em homenagem ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro. Na terça-feira, a icônica estrutura será banhada pela cor laranja, uma escolha que vai além da mera estética; é um gesto de comprometimento com questões humanitárias e de justiça social que ainda ressoam em todo o mundo.
A data comemorativa, que teve sua primeira celebração em 1950, marca a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 1948. Este documento, que estabelece direitos fundamentais a serem reconhecidos e protegidos globalmente, permanece um pilar na luta por dignidade, igualdade e liberdade para todos. Traduzida para mais de 500 idiomas, a declaração não apenas simboliza uma esperança comum, mas também serve de referência vital para as constituições modernas e as democracias emergentes, guiando a humanidade para melhores práticas de governança e respeito aos direitos individuais.
A iniciativa de tingir o edifício do Congresso com a cor laranja foi proposta pela senadora Zenaide Maia, representante do Rio Grande do Norte pelo partido PSD. Esta ação específica não está só conectada ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, mas também à campanha dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. Esta campanha tem como objetivo sensibilizar e mobilizar a sociedade para enfrentar e erradicar a violência de gênero, promovendo um ambiente de maior segurança e respeito para mulheres em todo o país.
A escolha da cor laranja é emblemática, representando um futuro mais claro e livre de violência, especialmente no contexto da luta pelos direitos das mulheres. No Brasil, onde a batalha contra o abuso e a discriminação de gênero continua sendo uma preocupação crescente, cada gesto de conscientização e solidariedade reflete um passo em direção a mudanças estruturais e atitudes culturais mais inclusivas.
Assim, o Congresso Nacional não apenas ilumina fisicamente, mas também simbolicamente, amplificando a voz das mulheres, fazendo ecoar a luta por justiça social e direitos humanos e ressaltando a importância contínua de tais causas na sociedade contemporânea. Esta ação simples, porém poderosa, chama a atenção de milhões, convidando todos a refletirem e participarem do diálogo sobre como construir um mundo mais justo e pacífico.
Com informações e fotos da Câmara dos Deputados