Em uma decisão histórica para o município de Guarapari, no Espírito Santo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.004/24, elevando a cidade ao prestigiado título de Capital Nacional da Biodiversidade Marinha. Esta nova legislação é fruto do Projeto de Lei 4258/21, proposto pela ex-deputada federal Dra. Soraya Manato, também do Espírito Santo.

A escolha de Guarapari para receber tal título não é arbitrária. A região é conhecida por suas ilhas inseridas em uma zona de transição biogeográfica, que abriga espécies típicas de locais tanto tropicais quanto subtropicais. Essa característica singular culmina em uma fauna marinha diversificada e rica, que se torna um verdadeiro atrativo não só para cientistas e estudiosos da biologia marinha, mas também para amantes da natureza e do mergulho.

Em sua justificativa para o projeto, Dra. Soraya Manato destacou estudos comparativos que colocam as Ilhas de Guarapari em um patamar elevado de biodiversidade, muitas vezes superando locais célebres como os Arquipélagos dos Abrolhos e de Fernando de Noronha. Essas análises atestam que a região de Guarapari abriga uma quantidade impressionante de espécies de peixes, um dado que reforça ainda mais a importância de sua preservação e estudo.

A sanção da lei ocorre em um momento onde a sustentabilidade e a conservação ambiental ganham cada vez mais espaço nas discussões políticas e sociais. Com este reconhecimento, Guarapari não só desperta o interesse para a pesquisa científica como também impulsiona sua vocação turística, atraindo visitantes que desejam explorar as belezas de seu ecossistema marinho.

Agora, como Capital Nacional da Biodiversidade Marinha, Guarapari desponta como um exemplo claro de que aliar desenvolvimento e preservação ambiental é mais do que necessário, é possível. O título chega para consolidar a cidade como um polo de referência em estudos marinhos e potencializa a conscientização sobre a importância de proteger cada uma das espécies que enriquecem seu habitat marinho. Esta conquista é um marco não apenas para o estado do Espírito Santo, mas também para todo o Brasil, que vê reconhecida a riqueza de seu patrimônio natural.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados