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Frente parlamentar mista busca fortalecimento dos correspondentes bancários no Brasil

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No Legislativo brasileiro, um acontecimento de grande relevância marcou o dia 23 de outubro de 2024: o lançamento da Frente Parlamentar Mista dos Correspondentes Bancários na Câmara dos Deputados. Este novo coletivo, formado por deputados e senadores de múltiplos partidos políticos, surge com a missão de dialogar sobre tópicos fundamentais para o setor financeiro, como a ampliação dos serviços disponíveis no País e a defesa dos interesses dos correspondentes bancários.

O papel dos correspondentes bancários no Brasil tem se tornado cada vez mais crucial. Esses intermediários atuam como pontos de acesso aos serviços bancários, representando instituições financeiras em uma variedade de operações, como saques e depósitos, especialmente em áreas carentes de agências bancárias tradicionais. Seu trabalho é essencial para regiões mais remotas, onde a presença dos grandes bancos é limitada, mas onde há uma crescente demanda por serviços financeiros.

O deputado Luiz Fernando Faria, do PSD de Minas Gerais, lidera a frente parlamentar e destacou a relevância de debater a regulamentação do setor dos correspondentes bancários. Segundo ele, o modelo atual impõe regras ditadas majoritariamente pelas grandes instituições financeiras, limitando a autonomia desses intermediários. “Esse é um segmento vital, espalhado por todo o Brasil, particularmente em municípios menores. Em Minas Gerais, onde resido, 90% dos 853 municípios se enquadram nessa categoria e dependem fortemente dos correspondentes bancários”, ressaltou Faria.

Outro ponto elevado por Faria é a contribuição dos correspondentes bancários para o aumento do acesso ao crédito, principalmente para a população de menor poder aquisitivo. Ele argumenta que a expansão desse segmento é fundamental para democratizar o crédito, permitindo que mais brasileiros possam usufruir de benefícios financeiros outrora inatingíveis.

Esses correspondentes bancários são encontrados em uma variedade de estabelecimentos, incluindo lotéricas, agências dos Correios, lojas de conveniência, e redes varejistas como supermercados e farmácias. Todos esses estabelecimentos devem, entretanto, obter uma aprovação formal do Banco Central do Brasil para operar como correspondentes.

Com essa iniciativa parlamentar, há uma expectativa de que novos debates possam gerar avanços significativos na oferta de serviços financeiros em todo o território nacional, beneficiando principalmente regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos e contribuindo para a inclusão financeira de populações subatendidas.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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