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Explosões na Praça dos Três Poderes levam Congresso a reavaliar protocolos de segurança

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Após as explosões que abalaram a Praça dos Três Poderes e suas imediações na noite de quarta-feira, 13 de novembro, a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados planeja propor revisões nos protocolos de segurança da instituição. Medidas emergenciais para reforçar a segurança já foram implementadas, mas mudanças de longo prazo estão em consideração. Entre as sugestões está a restrição da entrada principal do Congresso, conhecida como Chapelaria, exclusivamente para autoridades. Atualmente, essa entrada é acessível ao público, contando com detectores de metais e raio-x desde os eventos de 8 de janeiro.

O episódio de violência envolveu Francisco Wanderley Luiz, que conseguiu acessar o prédio da Câmara pela manhã da quarta-feira, entrando pelo anexo 4. Ele entregou documentação à recepção, passou pelo controle de segurança e, em seguida, se dirigiu ao banheiro antes de sair. Posteriormente, foi descoberto que seu veículo, que continha explosivos, estava estacionado no estacionamento público próximo ao anexo 4, onde se situam grande parte dos gabinetes dos deputados.

Com a assistência da Polícia Militar do Distrito Federal, uma busca detalhada foi realizada nos locais percorridos por Francisco durante a madrugada de quinta-feira, 14 de novembro, sem encontrar qualquer material suspeito. Ações minuciosas de varredura foram conduzidas durante a manhã em todas as áreas comuns da Câmara, enquanto cães da Polícia Legislativa do Senado foram utilizados para vasculhar o subsolo e o térreo do anexo 4.

Na mesma manhã, explosões controladas no estacionamento público resultaram na detonação de dois artefatos suspeitos, além de intervenções para abrir tanto o carro de Francisco quanto um quiosque que ele havia alugado. Nada relevante foi descoberto no quiosque. Após essas operações, as atividades normais dos servidores e parlamentares foram retomadas a partir do meio-dia.

Durante a situação de crise, que coincidiu com uma sessão de votação no Plenário, o deputado Sóstenes Cavalcante, do PL-RJ, que estava presidindo a sessão, interrompeu os trabalhos. Ele procurou tranquilizar os presentes, afirmando que a situação externa estava controlada, embora solicitasse a presença das forças de segurança para fornecer orientações técnicas e garantir a segurança de todos.

Em resposta às novas varreduras preventivas planejadas, o acesso público ao Congresso Nacional foi temporariamente suspenso entre os dias 14 e 17 de novembro. Na Câmara, uma sessão solene em honra aos Advogados da União, prevista para a quinta-feira, foi cancelada a pedido do deputado Lafayette de Andrada, do Republicanos-MG. No entanto, uma audiência pública sobre professoras da educação infantil nas comissões foi mantida conforme programado.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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