Nesta sexta-feira, dia 6 de setembro de 2024, a presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados, a deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), manifestou-se publicamente sobre as alarmantes denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida. Em um comunicado oficial, a parlamentar expôs sua preocupação com a seriedade das alegações, salientando que “não se pode ignorar a gravidade das denúncias, que envolvem uma questão delicada como o assédio sexual, especialmente quando afeta mulheres negras, que historicamente enfrentam descredibilização em suas denúncias relacionadas ao gênero e à raça”.
Daiana Santos também ressaltou a necessidade de garantir os princípios do Estado de Direito, mencionando o princípio da presunção da inocência, assim como os direitos ao contraditório e à ampla defesa. “As denúncias feitas por essas mulheres devem ser ouvidas e investigadas de forma séria e justa, respeitando o devido processo”, afirmou a deputada, sublinhando o compromisso da comissão em contribuir para uma apuração rigorosa e imparcial dos fatos.
Em resposta às acusações, o ministro Sílvio Almeida emitiu uma nota veemente, na qual repudiou categoricamente as acusações, qualificando-as como “mentiras”. O ministro expressou indignação e argumentou que tais alegações vão de encontro a seus princípios pessoais e profissionais. “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade”, enfatizou Almeida, destacando seu compromisso diário com a luta pelos direitos humanos e pela cidadania no Brasil.
A situação coloca em evidência temas sensíveis e urgentes da sociedade brasileira, como a credibilidade das vítimas de assédio sexual e os desafios históricos enfrentados pelas mulheres negras. Sendo uma figura de destaque no cenário político, o ministro Sílvio Almeida sempre foi visto como um defensor fervoroso dos direitos humanos, o que torna as alegações ainda mais chocantes para muitos.
Por outro lado, a deputada Daiana Santos, que também é uma defensora ativa dos direitos das minorias, reitera a necessidade de que todos os lados sejam ouvidos e que a justiça prevaleça. A Comissão de Direitos Humanos sob sua liderança se prontificou a apoiar e acompanhar de perto as investigações, deixando claro que a mesma será zelosa no cumprimento de suas funções institucionais.
A repercussão deste caso tem potencial significativo para influenciar o debate público sobre a questão dos direitos das mulheres e a luta contra o assédio sexual no Brasil, reafirmando a importância de um processo judicial justo e transparente para todas as partes envolvidas.
Com informações e fotos da Câmara dos Deputados