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Debate na Câmara discute aprovação do Elevidyz, esperança para a Distrofia Muscular de Duchenne na Anvisa

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No próximo dia 15 de outubro, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados realizará uma importante discussão sobre a autorização do uso, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do medicamento Elevidyz. Este remédio é uma das promessas no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma condição genética que afeta predominantemente meninos, com uma incidência de um caso para cada 3,5 mil nascimentos. A audiência, que ocorrerá no plenário 13 às 16 horas, foi solicitada pelo deputado Max Lemos, do PDT do Rio de Janeiro.

A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença devastadora caracterizada pela degeneração progressiva dos músculos e, até o momento, não há cura definitiva. Os sintomas iniciais frequentemente se manifestam na infância, quando a criança começa a andar. Quedas frequentes, dificuldades para subir escadas e correr são sinais comuns e, em muitos casos, essa condição leva ao uso de cadeira de rodas entre os nove e 11 anos. Com a progressão da doença, os pacientes podem perder a capacidade de caminhar e realizar movimentos básicos como respirar ou engolir. Se não tratado, 75% dos afetados pela DMD podem falecer antes dos 20 anos.

O medicamento Elevidyz, que está no centro do debate, é produzido pela Sarepta Therapeutics e já foi aprovado pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) através de um procedimento acelerado. Este tratamento é visto como uma esperança para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e a discussão na Câmara busca pressionar a Anvisa a priorizar o processo de análise e autorização. Isso, segundo o deputado Max Lemos, é crucial para garantir que os pacientes brasileiros possam accessar a medicação vital o quanto antes.

Atualmente, a comunidade científica global está empenhada em descobrir opções de tratamento efetivas para a DMD. Diversas pesquisas estão em andamento, prometendo avanços significativos que possam trazer não apenas alívio, mas possivelmente uma cura para essa doença incapacitante. A audiência interativa permitirá que o público participe ativamente, enviando perguntas e ouvindo especialistas que compartilharão suas perspectivas sobre o avanço e a autorização de novos tratamentos para a DMD no Brasil.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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