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Debate na Câmara destaca uso ético da inteligência artificial na dublagem

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No próximo dia 29 de agosto, quinta-feira, às 14h, as comissões de Cultura e de Trabalho da Câmara dos Deputados se reunirão para discutir o impacto da inteligência artificial (IA) no setor cultural, especificamente focando na dublagem. Este debate, solicitado pela deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP), ocorrerá no plenário 12 e promete ser um marco significativo na regulamentação do uso de IA em áreas criativas e artísticas.

A deputada Professora Luciene Cavalcante destaca a importância da preservação do trabalho humano na dublagem, enfatizando que a expressão vocal e a interpretação artística são insubstituíveis por qualquer tecnologia. “É crucial que a IA não substitua os dubladores, preservando a expressão vocal e a interpretação artística que só profissionais humanos podem oferecer”, afirma Cavalcante. Para ela, a regulamentação deve buscar um equilíbrio harmonioso entre os avanços tecnológicos e a manutenção da integridade do trabalho artístico. Em suas palavras, “a IA deve ser empregada como uma ferramenta complementar, e não como um substituto, garantindo que os dubladores continuem a desempenhar um papel essencial na indústria”.

Outro ponto crítico levantado pela deputada é a necessidade de a inteligência artificial respeitar as leis de direitos autorais. Cavalcante acentua que quaisquer soluções tecnológicas adotadas devem estar em conformidade com as normas de proteção e valorização do trabalho criativo, evitando apropriações indébitas e injustas. Além disso, a parlamentar alerta para os riscos da IA perpetuar estereótipos e discriminações. “A regulamentação precisa ser inclusiva, consultando todos os envolvidos no setor”, enfatiza.

A discussão promete atrair a atenção de diversos setores da sociedade, incluindo artistas, produtores e especialistas em tecnologia. O uso de IA na dublagem é uma questão que transcende a simples automação de processos; trata-se de um debate sobre a preservação da cultura, a valorização do trabalho humano e a responsabilidade ética no desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias.

Nesse sentido, o encontro das comissões deverá abordar as preocupações e as possíveis diretrizes que podem ser tomadas para garantir um uso ético e justo da inteligência artificial. A inclusão de vários atores no diálogo, como sugere a deputada Luciene Cavalcante, é essencial para se chegar a uma regulamentação que realmente contemple as necessidades e direitos de todos os envolvidos.

Com esta abordagem, visa-se não apenas a atualização das leis, mas também a proposição de um futuro onde a tecnologia e a arte possam coexistir em benefício mútuo, sem comprometer a essência do trabalho artístico humano.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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