A Câmara Municipal de Maceió debateu, na sessão de terça-feira (25), a urgência da regulamentação e ordenação das áreas em expansão imobiliária, especialmente no Litoral Norte. Uma recomendação do Ministério Público de Alagoas sugeriu à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) a suspensão de licenciamentos ambientais e urbanísticos em Guaxuma, Garça Torta e Riacho Doce.
O vereador Allan Pierre enfatizou que cabe ao Legislativo definir o futuro da cidade através do Plano Diretor, e destacou a importância de dialogar com a população. Ele mencionou a realização de audiências públicas, incluindo uma sobre a ocupação nas proximidades da Lagoa da Anta, em Jatiúca.
“Seremos responsáveis pelo futuro de Maceió. Precisamos ouvir os cidadãos sobre qualidade de vida, meio ambiente e mobilidade. Vamos discutir a cidade que desejamos”, afirmou Pierre.
Vereadores como Kelmann Vieira, Rui Palmeira, Samyr Malta e Fátima Santiago também ressaltaram a importância de abordar a ocupação imobiliária no Litoral Norte, citando questões urgentes como mobilidade, saneamento e acesso à praia.
Outro tema destacado foi a recente morte do sargento aposentado da PM, Severino Leão de Oliveira, durante um assalto no Village Campestre. O vereador delegado Thiago Prado ressaltou a importância de investir em equipamentos públicos de esporte, saúde e educação nas comunidades com novos conjuntos habitacionais, como forma de prevenir a criminalidade entre os jovens.
“Um dos envolvidos no crime é do conjunto Maceió 1, que abriga cerca de 12 mil pessoas e carece de infraestrutura. Esses conjuntos são essenciais, mas precisam oferecer espaços para o desenvolvimento juvenil. É crucial identificarmos vulnerabilidades na capital para implementar políticas públicas eficazes”, concluiu Prado.
Com informações e fotos da Cmaâmara Municipal de Maceió