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Comissão de Saúde discute desafios enfrentados por pacientes com talassemia e cânceres hematológicos

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Nesta quarta-feira (11), a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados se reunirá para debater a situação da atenção à saúde para pacientes com cânceres hematológicos e talassemia no Brasil. O encontro está marcado para as 17 horas, no plenário 7, e visa trazer à tona as dificuldades enfrentadas por esses pacientes e discutir possíveis soluções para melhorar o atendimento e tratamentos oferecidos.

A talassemia é uma forma de anemia crônica de origem geneticamente hereditária. Indivíduos acometidos por esta condição enfrentam uma série de sintomas que impactam profundamente sua qualidade de vida. Entre eles, destacam-se a anemia persistente, palidez, aumento do baço, problemas cardíacos e endócrinos, além de atrasos no crescimento e na maturação sexual e infecções recorrentes. Essa condição requer uma atenção especial e constante, não apenas por parte dos pacientes e familiares, mas também do sistema de saúde como um todo.

O deputado Lula da Fonte (PP-PE), um dos propositores do debate, enfatiza a necessidade de estratégias regionalizadas, especialmente para atender a população de Pernambuco. Ele destaca que as queixas no estado se concentram no desabastecimento de medicamentos, carência de insumos básicos, falta de leitos e uma infraestrutura inadequada nos hospitais públicos. “Nosso objetivo é reunir autoridades federais e estaduais, bem como representantes de entidades de saúde, para discutirmos esses problemas e buscarmos soluções viáveis”, declarou o deputado.

Paralelamente, a deputada Flávia Morais (PDT-GO) também está à frente da iniciativa e planeja abordar as amplas dificuldades enfrentadas pelos pacientes de talassemia em todo o Brasil. Sua intenção é engajar atores estratégicos no desenvolvimento de melhorias tanto nos atendimentos quanto nos tratamentos disponíveis. Flávia exemplifica as adversidades citando a falta de sangue para transfusões periódicas, especialmente crucial para pacientes com fenótipos raros, a dificuldade de acesso a exames de imagem essenciais, como ressonância magnética, e a ausência de terapias quelantes combinadas e de novas terapias. “Nossa missão é trazer à luz essas questões e buscar caminhos para proporcionar uma melhor qualidade de vida para esses pacientes”, comentou.

Este debate se apresenta como uma esperança para as milhares de pessoas que convivem diariamente com os desafios impostos pela talassemia e cânceres hematológicos no Brasil. A expectativa é que, através do diálogo e da cooperação entre diferentes esferas governamentais e entidades de saúde, se possa avançar na criação de políticas públicas mais eficazes e abrangentes, que atendam as necessidades específicas desses pacientes e garantam um tratamento digno e acessível.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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