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Carros elétricos e híbridos no centro do novo Imposto Seletivo, diz representante do governo na 5ª Biodiesel Week

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No último evento sobre biodiesel realizado na Câmara dos Deputados, um importante representante do governo destacou a necessidade de incluir todos os tipos de carros, incluindo os elétricos, no novo Imposto Seletivo proposto pela reforma tributária (PLP 68/24). Durante a 5ª Biodiesel Week, Uallace Moreira, secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, argumentou que os veículos movidos a biocombustível apresentam vantagens significativas em termos de sustentabilidade em comparação com os carros elétricos.

Moreira defendeu que um carro híbrido alimentado por etanol pode alcançar níveis de descarbonização superiores aos de um veículo elétrico cuja bateria seja produzida utilizando carvão. “Para que um carro elétrico tenha o mesmo nível de descarbonização que um carro híbrido movido a etanol, é necessário que a produção da bateria aconteça no Brasil, onde temos uma matriz energética mais limpa”, afirmou o secretário.

A proposta do Imposto Seletivo visa aplicar taxas diferenciadas, penalizando mais severamente os produtos que causam maiores danos ao meio ambiente, incentivando práticas sustentáveis. Nesse contexto, Moreira também mencionou o programa Mover, destinado a fomentar tecnologias renováveis no setor automotivo. Este programa avalia toda a cadeia produtiva dos veículos para promover uma abordagem mais ecológica e sustentável.

Além disso, Moreira ressaltou a importância do Brasil manter um papel de protagonismo na criação de políticas públicas ambientais, principalmente em comparação com países que possuem uma matriz energética menos limpa. Tal protagonismo se torna ainda mais relevante com a proximidade da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a Cop 30, marcada para novembro de 2025 em Belém. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) apoiou essa visão, enfatizando que, embora a luta contra o desmatamento ilegal seja crucial, não deve ser o único foco das discussões na Cop 30. Jardim destacou a oportunidade do Brasil se posicionar como líder na nova economia verde e de baixo carbono.

Marlon Arraes, diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, também participou do evento e destacou o aumento significativo dos investimentos mundiais em biocombustíveis, que somaram 1,7 trilhão de dólares no ano passado—aumento de 700 bilhões de dólares em relação a cinco anos atrás.

O simpósio Biodiesel Week ainda comemorou o Dia Internacional do Biodiesel, celebrado em 10 de agosto, reafirmando a importância desse combustível renovável na transição para uma matriz energética mais sustentável.

Este evento representou um momento significativo de discussão e promoção de tecnologias renováveis, evidenciando o compromisso do Brasil em liderar as inovações no campo da sustentabilidade e descarbonização.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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