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Audiência Pública Revela Opiniões e Sugestões para o Futuro do Centro de Maceió: Você Também pode Participar!

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Audiência Pública Aborda Impactos do Novo Complexo Administrativo Municipal em Maceió

Nesta sexta-feira (10), a Câmara Municipal de Maceió sediou uma audiência pública sobre os impactos do novo Complexo Administrativo Municipal. O evento, organizado pelo vereador Allan Pierre, reuniu representantes da Prefeitura, órgãos fiscalizadores e entidades afetadas, com o intuito de estabelecer um diálogo contínuo entre o Poder Executivo e os setores envolvidos.

“O principal objetivo é compreender as propostas para o Centro e como o complexo pode revitalizar a área. Temos que analisar os impactos econômicos, históricos, culturais e gastronômicos desta transformação,” afirmou Allan Pierre.

O presidente da Câmara, Chico Filho, reforçou que a audiência é uma oportunidade para gerar ações concretas. Ele mencionou a tendência global de revitalização dos centros urbanos, mas destacou a necessidade de considerar os impactos e a resistência local.

“Nosso plano diretor já facilita a recuperação de prédios abandonados e um projeto de incentivo habitacional para o Centro está sendo preparado. O novo BRT será um marco, mas precisamos abordar questões como as limitadas vias de acesso devido aos problemas com a Braskem,” explicou.

O secretário-presidente do Iplam, Antonio Carvalho, apresentou dados preocupantes, revelando mais de 210 imóveis abandonados na área e uma desvalorização superior a 40%. Ele enfatizou a intenção da Prefeitura de revitalizar o Centro, focando em habitação, cultura, turismo e comércio, além de melhorar a segurança e a vitalidade da região.

As projeções incluem melhorias no videomonitoramento e na reorganização do transporte público. Diariamente, cerca de 40 mil pessoas circulam pelo Centro, superando a movimentação dos três shoppings de Maceió. Porém, 80% dos trabalhadores residem na parte alta da cidade.

O Centro emprega quase 30 mil pessoas, mas enfrenta altas taxas de fechamento de empresas (33%), a maioria micro e pequenas. O vice-presidente da Associação Comercial, Marcos Tavares, expressou esperança na transformação da área, que representa 14% do PIB da cidade.

Por fim, o deputado estadual Alexandre Ayres apontou a importância de integrar as mudanças ao contexto da Região Metropolitana, especialmente diante da migração de moradores devido ao afundamento do solo causado pela mineração.

A audiência contou com a participação do Ministério Público Estadual, Ademi, Creci, Associação Comercial, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Sebrae, Fecomércio, Ufal e representantes da sociedade civil.

Com informações e fotos da Cmaâmara Municipal de Maceió

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