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Aprovado projeto que insere genética médica nos currículos de medicina e incentiva novas residências

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Em uma decisão recente, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta legislativa de relevância significativa para a formação médica no Brasil. O projeto de lei estabelece a inclusão obrigatória da disciplina de genética médica nos currículos de cursos de medicina e especializações, além de fomentar a criação e ocupação de vagas de residência médica nesta área específica.

O teor da proposta também altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência, prevendo que os cursos de graduação em medicina e as especializações em clínica médica e pediatria passam a incorporar conteúdos relacionados às principais causas de deficiências. Além disso, assegura a inclusão de uma disciplina ou estágio que aborde a genética médica, ampliando o conhecimento dos futuros profissionais sobre questões essenciais relacionadas a deficiências.

O deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), que teve a responsabilidade de relatar o projeto, manifestou apoio à aprovação da iniciativa, originalmente proposta pelo deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO). Resende argumentou que a proposta preenche uma lacuna no currículo médico tradicional, que atualmente é focado mais na atenção básica, e auxilia no diagnóstico de doenças complexas. Segundo ele, a partir da inclusão dessa disciplina, médicos generalistas e pediatras estarão mais bem preparados para identificar e tratar questões complexas que, até então, poderiam ser negligenciadas ou mal encaminhadas devido à formação insuficiente em genética médica.

Além disso, o projeto promove uma alteração na Lei 6.932/81, que regula a residência médica no país, decretando que a Comissão Nacional de Residência Médica terá a competência para indicar áreas prioritárias a serem atendidas por meio de novas vagas, viabilizando o aumento dessas oportunidades com foco em sanar lacunas assistenciais existentes.

Este projeto segue em tramitação no regime de apreciação conclusiva, significando que será analisado democraticamente pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de sua potencial sanção. Se aprovado, ele pode representar um avanço importante para a medicina no Brasil, ampliando a formação de novos especialistas em genética médica, o que é crucial para a melhoria do diagnóstico e tratamento de diversas condições de saúde.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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