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Ajuda emergencial: R$ 2 bilhões para recuperação rural no Rio Grande do Sul

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Em uma ação emergencial para aliviar os impactos das severas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nos meses de abril e maio, o governo federal anunciou a Medida Provisória 1254/24, que destina um crédito extraordinário de R$ 2 bilhões para o Orçamento de 2024. Essa iniciativa visa reduzir o custo dos empréstimos rurais direcionados ao custeio, investimento e industrialização das propriedades que sofreram com as inundações no estado.

O Ministério da Economia destacou que, desse montante total, R$ 120,4 milhões serão especificamente alocados para a prorrogação de parcelas vencidas de operações anteriores, oferecendo um respiro financeiro imediato aos agricultores afetados. A decisão foi tomada após a declaração de calamidade pública no Rio Grande do Sul, um estado que viu vastas áreas de cultivo serem devastadas, comprometendo a produção agrícola e, consequentemente, a economia local.

Embora essas novas despesas resultem em um acréscimo à dívida pública, o governo garantiu que elas não serão contabilizadas para a meta fiscal do ano, cujo objetivo é manter o equilíbrio das contas públicas. A fonte dos recursos para essa medida será o superávit financeiro de 2023, que alcançou impressionantes R$ 70,2 bilhões. Após a alocação dos R$ 2 bilhões para o auxílio emergencial, restarão cerca de R$ 20 bilhões desse saldo positivo.

Para que a Medida Provisória 1254/24 ganhe força de lei, será necessária a aprovação pelo Congresso Nacional. Inicialmente, o texto será submetido à Comissão Mista de Orçamento, seguida pela apreciação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Apenas após essas etapas ela será formalmente convertida em legislação.

A urgência da resposta do governo federal reflete a gravidade da situação enfrentada pelos produtores rurais gaúchos, cujas lavouras foram amplamente prejudicadas. As tempestades e as subsequentes inundações trouxeram perdas significativas, e a assistência financeira é vista como crucial para reerguer o setor agrícola local.

O cenário evidencia a importância de políticas públicas ágeis e eficazes para mitigar os danos causados por desastres naturais. Em tempos de mudanças climáticas e eventos extremos frequentes, tais medidas são essenciais para garantir a resiliência e a sustentabilidade das atividades agrícolas, vitais para a economia do país. Com uma estrutura de apoio robusta, espera-se que os produtores possam gradualmente retomar suas atividades, contribuindo para a recuperação econômica regional.

Com informações e fotos da Câmara dos Deputados

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