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Marcas de varejo europeias chegam ao Brasil com preços mais altos do que o esperado

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Marcas de varejo europeias como H&M e Zara têm despertado a atenção dos consumidores brasileiros devido aos preços mais elevados praticados no país em comparação com outros mercados. Um relatório do Banco BTG Pactual revelou que as peças da H&M chegaram a custar pelo menos 40% mais caras do que produtos de varejistas locais, embora ainda fossem 28% mais baratas do que os itens da concorrente Zara.

Essa discrepância nos preços levanta questionamentos sobre os motivos que levam marcas consideradas mais acessíveis no exterior a serem tão caras no Brasil. O chamado “Custo Brasil” é apontado como um dos fatores responsáveis, englobando a alta carga tributária, os custos logísticos e operacionais em um país de dimensões continentais, e a competitividade do mercado nacional.

A Zara, por sua vez, se posiciona no mercado brasileiro como uma marca de luxo acessível, oferecendo produtos exclusivos e diferenciados em relação à sua imagem na Europa. A marca espanhola tem adotado estratégias para se aproximar do consumidor brasileiro, embora os preços ainda sejam considerados elevados em comparação com outros mercados.

Além disso, fatores geográficos e sazonais também influenciam os preços, com coleções lançadas com atraso e a preços mais altos devido às estações do ano diferentes entre o Hemisfério Norte e Sul. A indústria têxtil nacional de alta qualidade e a necessidade de atenção à transparência e sustentabilidade das marcas são aspectos destacados pelos especialistas.

Em suma, a chegada de marcas de varejo europeias ao Brasil tem suscitado debates sobre os preços praticados no país, refletindo a complexidade do mercado e os desafios enfrentados pelas empresas para se adaptarem às demandas e realidades locais.

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