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Vistorias do PROPSA no Alto Sertão revelam práticas sustentáveis de agricultores participantes.

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O Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PROPSA) iniciou suas primeiras vistorias em 17 de fevereiro, percorrendo oito municípios do Alto Sertão alagoano: Delmiro Gouveia, Água Branca, Pariconha, Piranhas, Inhapi, Carneiros, Poço das Trincheiras e Pão de Açúcar. O objetivo principal da equipe técnica do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) é acompanhar a implementação do programa e entender as práticas adotadas pelos agricultores participantes.

Até o momento, 14 imóveis selecionados no edital de agroecologia do PROPSA foram vistoriados. Essas propriedades foram escolhidas por adotarem sistemas produtivos sustentáveis que contribuem para a conservação ambiental, de acordo com as diretrizes do programa. A assessora da Gerência de Clima e Sustentabilidade (Geclim) do IMA, Gabriela Cota, explicou que a fase inicial do monitoramento consiste na observação das características gerais das propriedades, sem buscar resultados concretos nesse momento, mas sim compreender como cada uma se encaixa no programa e identificar os serviços ambientais prestados.

Durante as visitas, foram observadas diversas práticas agroecológicas, desde sistemas agroflorestais complexos até o cultivo de alimentos de ciclo curto. Destaca-se o caso de um produtor de macaxeira a vácuo, que destina sua produção para programas federais de alimentação. Além disso, os técnicos notaram um alto nível de conscientização ambiental entre os agricultores, que combinam o cultivo sustentável com a produção artesanal, demonstrando respeito pelo meio ambiente.

Um dos aspectos identificados foi a questão do acesso à água, sendo observado que propriedades próximas ao Canal do Sertão possuem maior facilidade de acesso, enquanto outros enfrentam desafios com sistemas de captação e armazenamento. A diversidade de serviços ambientais prestados pelos agricultores na Zona 1 do PROPSA reflete a realidade socioeconômica e ambiental semelhante das famílias, com desafios hídricos compartilhados.

Mesmo diante das dificuldades, o engajamento e a dedicação dos participantes do programa são evidentes, como o exemplo do banco de sementes crioulas encontrado em uma das propriedades, essencial para a preservação da biodiversidade local. As vistorias na região têm previsão de conclusão até 12 de março, permitindo ao PROPSA continuar acompanhando as práticas sustentáveis e os impactos positivos gerados nas propriedades participantes.

Com informações e fotos da Semarh/AL

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