A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) esteve presente em um seminário vital para a atualização do Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE), realizado na quarta-feira, dia 8, no auditório do Campus do Sertão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Delmiro Gouveia. O evento contou com a presença do secretário Judson Cabral, que frisou a necessidade de um diálogo construtivo entre as diversas instituições, além da importância de integrar políticas públicas que enfrentem os desafios impostos pela seca na região semiárida de Alagoas.
Judson ressaltou que estamos lidando com um desafio de grande magnitude, que requer unidade e colaboração. Ele enfatizou que a atualização do PAE é crucial para alinhar estratégias, fortalecer a cooperação com os municípios e, assim, desenvolver ações que realmente melhorem as condições de vida das comunidades afetadas pela desertificação. A proposta de um trabalho conjunto entre os órgãos envolvidos foi um dos pontos centrais das discussões.
Durante o seminário, a servidora da Superintendência de Prevenção em Desastres Naturais, Fernanda Liz, apresentou o Monitor de Secas, uma ferramenta criada e validada pela Semarh. Essa plataforma serve para monitorar e analisar os impactos da estiagem em todo o estado, efetivando um acompanhamento mais eficaz da situação.
O bolsista da Semarh, Marcelo Ribeiro, também desempenhou um papel importante na organização do evento, contribuindo para o alinhamento técnico das discussões e promovendo a integração entre os órgãos públicos na revisão do plano. Essa colaboração interdisciplinar é vista como fundamental para otimizar as iniciativas de combate à desertificação e mitigação da seca.
Este seminário faz parte de uma série de eventos promovidos pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA) e a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). Importante destacar que essa série de seminários ocorre em diferentes estados, visando coletar dados que auxiliarão na revisão dos planos estaduais voltados para a desertificação.
As expectativas em relação aos resultados são altas, sendo que os dados e diagnósticos gerados durante esse processo deverão ser apresentados na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em novembro, na cidade de Belém, no Pará. A união de esforços nesse âmbito é essencial para enfrentar os desafios climáticos e garantir um futuro sustentável para as comunidades afetadas.
Com informações e fotos da Semarh/AL
