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IMA e Sesau alertam: interagir com saguis pode transmitir doenças e prejudicar saúde humana

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Os saguis, também conhecidos como soins, são pequenos primatas que habitam diversas regiões brasileiras. Apesar de sua aparência atraente e curiosa, esses animais são silvestres e podem ser portadores de doenças que representam riscos à saúde humana. Em razão disso, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau/AL) alertam para os perigos associados ao contato e à interação com essas criaturas.

Observações frequentes revelam que os saguis circulam em áreas urbanas, especialmente nas proximidades de residências e locais com vegetação densa. A interação humana, que pode incluir tentativas de contato direto ou alimentação dos animais, é uma prática desaconselhada, pois pode ser prejudicial tanto para os saguis quanto para as pessoas envolvidas.

Gabriel Marques, médico veterinário do IMA/AL e integrante do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), destaca que mesmo os saguis que aparentam estar saudáveis podem transmitir enfermidades. Ele recomenda que, ao avistar esses animais, as pessoas mantenham uma distância segura e evitem qualquer forma de contato, seja físico ou através de objetos. A ideia é proteger a integridade dos animais e evitar que reações defensivas possam ocorrer.

Além disso, a alimentação dos saguis deve ser rigorosamente evitada. Tratar esses animais como meros coadjuvantes em nossas vidas urbanas encoraja-os a depender do ser humano como fonte de alimento, o que os afasta de seus comportamentos naturais e pode levá-los a situações de risco, como atropelamentos. Assim, a recomendação é clara: observe os saguis à distância, sem interferir em sua rotina.

Caso um sagui esteja em perigo, o ideal é contatar o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA/AL) para um resgate adequado. A proteção e segurança do animal devem ser sempre priorizadas, e a população pode fazer denúncias pelos contatos disponíveis.

Em situações de mordidas ou arranhões causados por animais silvestres, é imprescindível buscar atendimento médico imediato. Esses animais, como saguis, morcegos e raposas, são potenciais transmissores da raiva, doença grave que exige cuidados urgentes. Em Alagoas, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza soro antirrábico em várias unidades de saúde, em funcionamento 24 horas por dia, tanto na capital quanto em municípios do interior.

Os locais, como Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Maceió e em outras cidades do Estado, garantem que as vítimas de acidentes envolvendo animais silvestres recebam a avaliação clínica necessária e a profilaxia pós-exposição com vacinas e soro antirrábico. O compromisso com a saúde pública e a segurança animal deve ser sempre uma prioridade para todos.

Com informações e fotos da Semarh/AL

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