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Empreendimentos de fauna em Alagoas oferecem lar seguro para animais resgatados e vítimas de maus-tratos

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Em Alagoas, a conservação da fauna se fortalece por meio de empreendimentos que abrigam animais que, por diversas razões, não podem retornar ao seu habitat natural. Esses locais, conhecidos como empreendimentos de fauna, compreendem não apenas zoológicos, mas também espaços dedicados à manutenção e manejo de espécies silvestres e exóticas. Para operar legalmente, esses estabelecimentos devem possuir uma licença ambiental, assegurando que suas práticas sigam padrões adequados de cuidado e conservação.

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) desempenha um papel fundamental nesse processo, regulamentando e fiscalizando esses espaços. Animais resgatados, que muitas vezes têm histórias de maus-tratos ou foram mantidos de forma ilegal, são transferidos para esses empreendimentos, onde encontram um novo lar. De acordo com Henrique Lessa, gerente de Fauna e Flora do IMA, o objetivo das autorizações é garantir que as atividades nos empreendimentos sejam sustentáveis e que o bem-estar dos animais seja priorizado. “O IMA realiza vistorias para verificar se as exigências legais estão sendo cumpridas, incluindo a presença de profissionais qualificados, como veterinários e biólogos”, explica.

Os empreendimentos também recebem apoio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que opera em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nesse contexto, os animais resgatados são recebidos e cuidados, sendo que muitos deles não têm condições de retornar à vida selvagem.

Gabriel Loureiro, proprietário do Ecopark Sol e Mar em Maragogi, destaca a importância das parcerias e da legislação no contexto da conservação. O local não apenas se dedica à reprodução e soltura de espécies, mas também promove atividades educativas, conscientizando a população sobre a importância da preservação das espécies ameaçadas.

É fundamental ressaltar que a atuação dos empreendimentos de fauna deve seguir rigorosamente as normas estabelecidas. Qualquer irregularidade pode resultar em penalizações, como a perda da licença de funcionamento. Para casos de suspeita de ilegalidade ou maus-tratos envolvendo animais, a população é encorajada a se manifestar, acionando o Batalhão de Polícia Ambiental, que está preparado para investigar e tomar as medidas necessárias. A conscientização e o cuidado são essenciais para a proteção da biodiversidade e para assegurar que animais que não podem retornar à natureza sejam tratados de maneira digna e respeitosa.

Com informações e fotos da Semarh/AL

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