Recentemente, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) divulgou os resultados de uma análise preocupante realizada na foz do rio Jacarecica. De acordo com a pesquisa realizada em 1º de fevereiro, foi constatado que o rio está com níveis de poluentes acima dos limites estabelecidos pelas normas ambientais.
Os parâmetros analisados incluem a presença de coliformes fecais, nitrogênio amoniacal, fósforo, baixa concentração de oxigênio dissolvido (OD) e alta demanda bioquímica de oxigênio (DBO), indicando uma grave contaminação por esgotos domésticos ao longo do curso do rio. Essa situação é agravada por lançamentos irregulares de efluentes residenciais na drenagem urbana ou no leito do rio, especialmente após chuvas intensas e baixa vazão do rio.
A contaminação apresenta diversas origens, resultando em um acúmulo de poluentes que afeta diretamente a qualidade da água na foz e na região costeira. Diante desse cenário preocupante, o coordenador de Gerenciamento Costeiro, Ricardo César, ressaltou a necessidade urgente de adotar medidas para proteger o rio Jacarecica.
Para resolver a situação, o IMA solicitou à Prefeitura de Maceió a apresentação de um plano com ações concretas, como monitoramento contínuo, fiscalização de lançamentos irregulares, ampliação da rede de esgoto, campanhas de conscientização e ações integradas entre órgãos municipais, estaduais e federais. A intenção é garantir a proteção da saúde pública e do ecossistema local.
É fundamental que as autoridades competentes ajam rapidamente para evitar danos ainda mais graves ao meio ambiente e à população que depende da água do rio Jacarecica. A conscientização e a cooperação entre diferentes esferas de governo são essenciais para encontrar soluções eficazes e duradouras para essa questão ambiental urgente.
Com informações e fotos da Semarh/AL