Na manhã de sexta-feira (7), o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) foi acionado para uma ocorrência incomum em uma escola de Delmiro Gouveia, no Alto Sertão de Alagoas. Uma fêmea de sagui e seus dois filhotes foram encontrados com a cabeça presa no interior de um cone, causando preocupação e mobilizando uma equipe de três bombeiros para realizar o resgate.

Com rapidez e eficiência, os militares utilizaram uma rede de captura para conter o animal com segurança e o transportaram até o quartel. No local, o cone foi removido cuidadosamente, garantindo a integridade da família de saguis. Após a operação, os animais foram devolvidos ao seu habitat natural, sem ferimentos aparentes.

Situações como essa são comuns devido à busca por alimentos e abrigo por parte dos animais silvestres, especialmente em áreas urbanizadas. O crescimento das cidades e a expansão das áreas habitadas aumentam o contato entre a fauna silvestre e os humanos, resultando em incidentes como esse.

O CBMAL ressalta a importância de acionar as autoridades competentes em casos envolvendo animais silvestres, evitando intervenções que possam colocar em risco a segurança de todos os envolvidos. Além disso, a população deve estar atenta para evitar descartes inadequados de objetos que possam representar perigos para a fauna local.

Em casos de encontro com animais silvestres, é recomendável manter distância, não tentar removê-los manualmente e acionar o Corpo de Bombeiros, o Batalhão Ambiental ou órgãos ambientais treinados para lidar com resgates de fauna de forma segura. Escolas e estabelecimentos próximos a áreas verdes também devem adotar medidas preventivas para garantir a convivência segura entre humanos e animais, como manter lixeiras fechadas e buscar informações sobre a fauna local.

O resgate do sagui em Delmiro Gouveia destaca a importância da preservação da vida selvagem e da conscientização sobre a coexistência harmoniosa entre todas as espécies. A atuação dos bombeiros no salvamento desses animais é fundamental para garantir que possam continuar vivendo em seu habitat natural sem interferências prejudiciais.

Com informações e fotos da Semarh/AL