Em Alagoas, a preservação do meio ambiente ganha um importante reforço com a criação de Unidades de Conservação (UCs), que são áreas delimitadas e protegidas pelo governo para garantir a manutenção dos recursos naturais e da biodiversidade local. O estado se destaca na proporção de áreas de proteção em relação à sua extensão territorial, convertendo-se em um dos líderes nesse aspecto no Brasil.
Atualmente, Alagoas possui um total de 85 UCs, que são divididas entre os biomas da Mata Atlântica e da Caatinga. Destes, dez estão sob gestão direta do Instituto do Meio Ambiente (IMA/AL). Esses espaços incluem as Áreas de Proteção Ambiental (APAs), Reservas Ecológicas (RESECs), Refúgios de Vida Silvestre (RVS) e Estações Ecológicas (ESECs). É interessante notar que, enquanto as APAs permitem algum grau de ocupação humana, elas também impõem diretrizes sobre o uso dos recursos naturais.
O gerente de Unidades de Conservação do IMA, Alex Nazário, enfatiza a responsabilidade do órgão em administrar e coordenar as UCs do estado. Nazário ressalta a importância da fiscalização dessas áreas, que são vitais para a conservação ambiental, e destaca a implementação de projetos e programas que visam a proteção das UCs.
Dentre as APAs geridas pelo IMA, a APA de Murici se destaca como a maior unidade terrestre do estado, abrangendo dez municípios: União dos Palmares, Branquinha, Murici, Messias, Flexeiras, Joaquim Gomes, São José da Laje, Ibateguara, Novo Lino e Colônia Leopoldina. O IMA tem como um de seus compromissos sensibilizar os moradores das áreas de conservação sobre o uso sustentável dos recursos naturais e a proteção da biodiversidade.
Além das UCs estaduais, é relevante mencionar que Alagoas abriga um total de 103 Unidades de Conservação, incluindo aquelas sob gestão federal e municipal. Destes, 88 são classificadas no Bioma Mata Atlântica e 15 na Caatinga. Adicionalmente, entre as 85 UCs estaduais, 75 são Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), que, embora reconhecidas pelo estado, são geridas pelos proprietários, que devem seguir a legislação de conservação vigente. Essa estrutura complexa de conservação no estado representa um esforço significativo para preservar a riqueza ambiental de Alagoas e garantir um futuro sustentável para suas comunidades.
Com informações e fotos da Semarh/AL