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Alagoas Avança na Economia de Impacto com Iniciativas Sustentáveis e Inovadoras, Diz Secretária

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A Economia de Impacto vem ganhando destaque em Alagoas, consolidando-se como uma inovadora abordagem econômica que une resultados financeiros a transformações socioambientais significativas. Este modelo envolve empreendimentos que, além de gerar lucro, atuam na solução de problemas sociais e na proteção do meio ambiente. O sucesso dessa economia é medido através de indicadores que demonstram seu impacto positivo na sociedade.

A secretária de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alice Beltrão, enfatiza que a Economia de Impacto combina propósito com resultados tangíveis. “O crescimento econômico deve ser sinônimo de qualidade de vida, inclusão social e preservação ambiental. Estamos trilhando um caminho rumo a um estado mais justo e sustentável”, afirma.

Recentemente, Alagoas selecionou uma variedade de empreendimentos para integrar o portfólio do Deimpacto, todos alinhados com os critérios do Sistema de Impacto (Simpacto). Para serem aceitos, os empreendimentos precisam ter uma missão socioambiental bem definida e um modelo financeiro sustentável que comprove impacto positivo, o que demonstra uma preocupação crescente com a responsabilidade social.

Um exemplo notável é a Isobloco, uma indústria que fornece soluções construtivas sustentáveis para escolas e unidades de saúde. A empresa desenvolve um concreto nanocelular de baixo carbono, que reduz em até 65% as emissões de gás carbônico, além de garantir o reaproveitamento total da água no processo produtivo e eliminar descartes. Isso gera edificações que não apenas proporcionam conforto e segurança, mas também promovem saúde e bem-estar a estudantes e profissionais.

Henrique Ramos, CEO da Isobloco, acredita que o crescimento do setor se deve ao apoio do governo estadual, que cria condições favoráveis para a inovação. Ele destaca que iniciativas como o Tecnova Alagoas e as políticas da Sedics fortalecem o ecossistema de inovação e aproximam empresas de universidades e instituições públicas.

O portfólio de iniciativas em Alagoas abrange setores variados, impactando diretamente a vida das pessoas. Exemplos incluem a Maeduca, que apoia a educação de crianças neurodivergentes; o projeto Nosso Mangue, que combina turismo com a preservação ambiental em Maceió; e o Mamãe Empreende, que incentiva o empreendedorismo feminino.

Inspirada por movimentos nacionais, Alagoas se tornou um dos poucos estados brasileiros a implementar uma política estadual de incentivo à Economia de Impacto, ao lado de Ceará, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. Esse esforço ganhou reconhecimento em âmbito nacional, com a participação da secretária Alice Beltrão em um painel durante o Fórum Nordeste de Economia Circular, onde destacou a importância da inovação e da sustentabilidade para a criação de empregos e renda.

Alagoas está demonstrando que é possível avançar economicamente sem comprometer a responsabilidade social e ambiental. O Estado firmou um Acordo de Cooperação Técnica com o Governo Federal para elaborar um Plano Decenal Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto, buscando desenvolver políticas públicas e instrumentos que fortaleçam ainda mais este ecossistema inovador.

Dessa forma, Alagoas se posiciona como líder na construção de um modelo econômico mais responsável e comprometido com o futuro das pessoas e do meio ambiente. A proposta não se resume a gerar negócios, mas a fomentar vida, renda, educação e oportunidades, afirmando seu papel como referência na Economia de Impacto.

Com informações e fotos da Semarh/AL

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