Arthur Coelho, 21 anos, começou o curso de frentista no Senac no período da pandemia, participou do programa Jovem Aprendiz, estagiou em um posto de combustível e hoje é funcionário com carteira assinada do estabelecimento.O que eu tenho hoje foi graças a esse programa, consegui um lugar no mercado de trabalho, a experiência de um primeiro emprego, e hoje estou fichado como frentista
Com esse emprego, consigo ajudar a pagar as despesas em casa, conquistei minha carteira de motorista, o meu carro e minha moto. Participar desse programa me fez entender que não existem barreiras, para a gente conquistar o que a gente quer, disse o jovem.Pensando em experiências de sucesso como essa do Arthur, e como o programa pode transformar a vida de jovens em vulnerabilidade social, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), a Superintendência Regional do Trabalho em Alagoas e o Senac realizaram um encontro para sensibilizar empresários para a contratação de jovens no Programa Jovem Aprendiz.Segundo a auditora fiscal do Trabalho, Railene Cunha Gomes, esse primeiro encontro teve o objetivo de trazer para as empresas o papel social que elas têm, que é muito importante de contratar um jovem aprendiz com carteira assinada, fazendo um curso em uma das instituições do Sistema S, evitando e combatendo o trabalho infantil.”Os postos de combustíveis foram notificados para cumprir a cota de Jovem Aprendiz
Trouxemos a Semas para mostrar que existem jovens esperando essas vagas, que eles podem dar essa oportunidade para que saiam da condição de vulnerabilidade social, e entrem no mercado de trabalho protegidos, explicou Railene.Para a técnica a da Semas, Lidiane Guedes, esse momento foi importante para sensibilizar os empresários de postos de combustíveis que a contração deve acontecer para aquelas pessoas que estão precisando de fato das vagas, os usuários da política de Assistência de Social
A experiência do Arthur nos mostrou que as vagas de aprendizagem podem mudar a vida de jovens e é um incentivo para os empresários contratarem jovens aprendizes, cumprindo a cota”, pontuou a psicóloga.A Lei do Aprendiz (Lei nº 10.097/2000) também conhecida como Menor Aprendiz, Aprendiz Legal ou Jovem Aprendiz , foi criada para combater o trabalho infantil e possibilitar a inclusão de jovens estudantes entre 14 e 18 anos no mundo do trabalho. Em 2005, a Lei nº 11.180, em seu artigo 18, elevou a idade máxima de 18 para 24 anos, fazendo com que mais jovens tivessem a oportunidade de conseguir o primeiro emprego.? ?Empresas que tenham, pelo menos, sete empregados são obrigadas a contratar aprendizes em consonância com o percentual exigido pela Lei da Aprendizagem
A quantidade de estudantes deve ser de, no mínimo, 5% e, no máximo, 15% dos colaboradores já existentes. Fotos: Allan César/Ascom Semas Tags:Semasassistência socialcombate ao trabalho infantilJovem Aprendiz SEMDESSecretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar Avenida Comendador Leão, 1.383 – Poço CEP 57025-000 // Telefone: (82) 3312-5900 Horário de atendimento: segunda a sexta, de 8h às 14h
Fonte:Texto e imagens da Prefeitura de Maceió