A evolução da coleta seletiva em Maceió é um exemplo claro do progresso que a capital alagoana alcançou ao longo dos anos. Antigamente, os catadores de materiais recicláveis enfrentavam condições precárias no Lixão da cidade, lidando com caminhões, acidentes, riscos de contaminação e pragas. No entanto, com o fechamento do Lixão e a criação da Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (Cooplum), a realidade desses trabalhadores mudou significativamente.
Clesinalda Digno Ribeiro, que trabalhava no Lixão de Jacarecica, testemunhou essa transformação. Antes, a renda dos catadores variava entre R$ 40 e R$ 100, mas com o apoio da Prefeitura de Maceió, a situação melhorou. Atualmente, com a coleta seletiva sendo realizada pelas cooperativas, os profissionais recebem uma remuneração digna, superior a um salário mínimo.
Sandra Oliveira, tesoureira da Cooplum, destaca a importância da contratação da Prefeitura para a coleta seletiva e o impacto positivo que isso teve na renda dos recicladores. Ela ressalta que a conscientização ambiental e as ações da Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb) contribuíram para o aumento da quantidade de recicláveis coletados e para a melhoria do serviço.
A coleta seletiva em Maceió resultou no recolhimento de 1.765 toneladas de recicláveis no ano passado, graças ao trabalho das cinco cooperativas atuantes na cidade. Os materiais mais rentáveis, como a garrafa PET e o papelão, são os mais coletados, mas ainda há desafios a serem superados, como a separação adequada dos resíduos pelos cidadãos.
Para saber mais sobre a coleta seletiva em Maceió, a Prefeitura disponibiliza informações úteis em seu site, incluindo os contatos das cooperativas, a lista de materiais recicláveis e os endereços dos Pontos de Entrega Voluntária. A reciclagem não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também impacta positivamente a vida dos recicladores, como é o caso de Sandra, que conseguiu comprar sua casa e construir uma família graças ao trabalho na Cooplum.