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Monitoramento e realocação: Mapa de Ações Prioritárias em Maceió revela áreas afetadas pela Braskem.

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O Mapa de Linhas de Ações Prioritárias é um documento oficial elaborado pela Defesa Civil de Maceió em parceria com a Defesa Civil Nacional e o Serviço Geológico do Brasil para mapear as áreas afetadas pelo afundamento do solo causado pela atividade de mineração de sal-gema da empresa Braskem. Este mapa, em sua quinta versão, foi atualizado pela última vez em novembro de 2023, incluindo novas áreas de realocação e de monitoramento.

A área 01, marcada no mapa com a cor verde mais escura, é designada como área de monitoramento. Nesta região, é necessária uma atenção especial devido à movimentação do solo. Segundo os critérios estabelecidos pelo Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, os moradores dessa área podem permanecer em suas residências sem correr riscos à vida.

Por outro lado, a área 00, identificada no mapa com a cor verde mais clara, é onde ocorre uma maior concentração de movimentação do solo, indicando a necessidade de realocação dos moradores. Essa região apresenta uma movimentação mais intensa do solo, resultando em rachaduras e fissuras nas residências, representando um risco à vida da população.

Para monitorar essas regiões afetadas, foram instalados equipamentos de alta tecnologia capazes de detectar mínimas movimentações do solo, mesmo que na escala dos milímetros. Além disso, o Comitê de Acompanhamento Técnico (CAT), composto por representantes das Defesas Civis nacional, estadual, municipal e da Braskem, realiza visitas periódicas para verificar o avanço do afundamento do solo.

A análise dos dados coletados pelos equipamentos e a atuação dos profissionais do CAT, especializados em áreas como geografia, geologia e engenharia civil, são fundamentais para identificar as regiões mais afetadas pelo afundamento do solo. A persistência de movimentações acima de 0,5 mm ao ano é um indicativo de que a área está sendo impactada pelo fenômeno.

As visitas periódicas realizadas pelo CAT nas residências afetadas permitem identificar as patologias associadas ao afundamento do solo, como rachaduras e fissuras nas estruturas. Essas evidências, somadas às movimentações detectadas pelos equipamentos, são cruciais para determinar o avanço do processo de afundamento.

O último relatório do comitê, datado de dezembro de 2024, não indicou a necessidade de atualização do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias. No entanto, uma nova campanha de visitas está programada para abril, a fim de monitorar de perto a situação e garantir a segurança da população afetada.

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