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Maceió: Operação Línguas Sujas revela despejo irregular de esgoto que contamina o Salgadinho

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Operação Línguas Sujas Detecta Despejo Ilegal de Esgoto no Riacho Salgadinho

Recentemente, uma ação coordenada das Secretarias Municipais de Infraestrutura (Seminfra) e Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) resultou na identificação de um despejo irregular de esgoto que atinge o sistema de drenagem do Riacho Salgadinho. O incidente, ocorrido na manhã da última segunda-feira (28), levanta sérias preocupações sobre a qualidade da água e a saúde ambiental da região.

A operação, batizada de "Línguas Sujas", revelou que a concessionária BRK Ambiental era responsável pela ligação clandestina, a qual compromete a drenagem pluvial, uma vez que os dejetos estão sendo lançados indevidamente nesse sistema. A água que antes desaguava limpa no Salgadinho agora enfrenta a ameaça de contaminação, fator que pode afetar diretamente a saúde da população local e a qualidade das águas que chegam até a orla da capital.

Diante do flagrante, a Secretaria de Meio Ambiente se prepara para autuar a empresa de saneamento, fundamentando-se na legislação ambiental municipal, que contempla o Código Municipal de Meio Ambiente – Lei nº 4.548/96. Além disso, a BRK será responsabilizada por irregularidades ligadas à instalação e manutenção de caixas de gordura, conforme estabelece a Lei nº 6.961/19. As sanções não se limitam apenas à autuação; a concessionária terá a obrigação de reparar a falha no sistema e realizar uma desinfecção minuciosa da rede de drenagem afetada.

A situação é alarmante, já que o esgoto lançado de maneira irregular compromete a balneabilidade das águas da capital alagoana, expondo a população a riscos de doenças. A ação da Operação Línguas Sujas é parte de um esforço contínuo de fiscalização para coibir as ligações clandestinas de esgoto, um problema que vem sendo abordado pelas autoridades de forma proativa.

Este caso ressalta a importância da responsabilidade ambiental e a necessidade de um sistema de esgoto eficaz e dentro das normas. A comunidade deve ficar atenta e colaborar com as autoridades para garantir a preservação do meio ambiente e a saúde pública, evidenciando que ações como essas não podem ser toleradas. A continuidade das operações de fiscalização e a conscientização da população são fundamentais para evitar a recorrência de situações semelhantes no futuro.

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