logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Livros lançados pela FMAC dão voz a escritores novos e veteranos

COMPARTILHE

Unindo as maravilhas culturais de Maceió e a potência mágica do mundo dos livros, em um acontecimento inédito, o segmento literário vivenciou a publicação de quatro obras que carregam consigo a pluralidade maceioense. Lançados a partir do edital de 2021 “Publicação de Obra Literária – Antologia de poesia, Crônica e Cordel”, da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), os livros foram lançados na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

Organizadas pelo Grupo Literário Alagoano e o AL RPG Club, as obras trazem para o leitor a oportunidade de embarcar no universo sensível e repleto de possibilidades das crônicas, cordéis e contos. Dando voz a escritores novos e veteranos, as publicações contemplaram mais de 150 autores.

Para o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Fábio Palmeira, é de suma importância que a cultura e a educação caminhem juntas. Além disso, ele ressaltou o compromisso da gestão JHC com todos os segmentos da comunidade cultural.

“Cultura e educação precisam estar de mãos dadas! Nosso objetivo é proporcionar novos editais extensivos nos próximos anos, para que novos nomes surjam no cenário e o nosso cenário cultural siga crescendo”, disse.

Criado há 47 anos, o Grupo Literário Alagoano foi o responsável pelas antologias “Cordelistas de Maceió”, “Cronistas de Maceió” e “Poetas de Maceió”. De acordo com Nara Núbia Melo de Sá, presidente do grupo, o edital que oportunizou os lançamentos aconteceu no momento certo, pois trouxe para muitos escritores a realização do sonho de ter uma obra publicada.

“Essa publicação representa um marco no meio acadêmico que, como os demais setores, estava saindo de uma época de estagnação devido à pandemia COVID-19, trazendo de volta o ânimo, o amor e o prazer pela publicação de livros para serem apresentados aos amantes da literatura”, pontuou.

Jefferson Diniz, idealizador da antologia de contos “Aventuras fantásticas e finais inusitados”, revelou que o edital trouxe para o AL RPG Club, associação voltada ao jogo de interpretação de personagens, na qual os jogadores vivenciam uma história juntos, construída através da improvisação e imaginação coletiva, uma oportunidade de ir além do jogo e transformar as histórias em contos, fomentando o amor e a arte da escrita nos associados.

“As antologias reavivaram iniciativas públicas em prol de uma classe tão rica de conhecimento e o resultado superou as nossas expectativas. Agora é esperar, ver quais outros mecanismos virão para dar continuidade a essa prática positiva para a sociedade”, contou.

O escritor do conto “Sneer”, presente no livro “Aventuras fantásticas e finais inusitados”, Gilson Arruda, traz para o leitor o mundo fantasioso do personagem Sneer, criado em 1998, durante sua adolescência. O autor frisou que a publicação do conto é para ele um marco importante e o primeiro passo para a realização de um sonho futuro, que é a transformação das aventuras de Sneer em uma história em quadrinhos.

Sendo um dos autores veteranos e participante do AL RPG Club, Kim Santiago, publicou o conto “Sem Volta” e salientou que o resultado da obra é recompensador. “Cada leitor que compra um livro seu leva um pedacinho de você para casa. Algo que você escreveu. Eu posso estar sendo romântico, mas um livro como esse sendo lançado na bienal, 50 contos com 50 finais inusitados, são 50 viagens diferentes por menos de 25 reais é uma experiência maravilhosa”, relatou.

Ciro Veras, um dos cordelistas do livro “Cordelistas de Maceió”, em seus versos dos textos “O Homem que Mijava Sentado” e “O Professor Cordelista” compartilhou experiências vividas e história fictícias.

“Uma obra como esta é uma coisa essencial e que deveria acontecer pelo menos uma vez ao ano, pois os poetas populares, em sua maioria, não têm condições de fazer um livro individual. O livro ficou muito bonito e bem feito, recheado de cordelistas alagoanos de muito talento. A FMAC está de parabéns pela iniciativa, espero que não seja a única neste sentido e que os livros sejam utilizados nas escolas da rede pública”, reconheceu.

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade