A terceira edição do Massayó Gospel, realizado pela Prefeitura de Maceió, trouxe um diferencial importante: a inclusão. Durante os três dias de evento, pessoas com deficiência visual, auditiva, física e intelectual puderam aproveitar o festival com conforto, segurança e respeito, graças a um espaço acessível e serviços voltados especialmente para esse público.
O festival, que combina fé e celebração, contou com um espaço privilegiado no front stage, onde o público com deficiência pôde assistir aos shows de perto, em condições adequadas de acessibilidade. Entre os serviços oferecidos, estavam banheiros acessíveis, cadeiras para maior conforto, intérpretes de Libras para deficientes auditivos, audiodescrição para deficientes visuais e fones de ouvido com redução de ruído, voltados para pessoas com sensibilidade auditiva e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Para Janette Silva, que participou do evento pela primeira vez com seu filho cadeirante, a experiência foi marcante. “Fiquei impressionada com o espaço e o cuidado. Meu filho tem 11 anos, adora shows e está sempre atento à questão da acessibilidade. Ele se sentiu acolhido, e isso faz toda a diferença”, afirmou Janette.
Cliete Lima, que levou seus três netos ao festival, também compartilhou sua emoção. “Estava receosa de vir, mas quando chegamos e vimos o espaço preparado para eles, fiquei aliviada. Os fones de ouvido ajudaram muito e ver meus netos aproveitando sem incômodo foi uma alegria imensa. A inclusão é essencial e eventos como esse fazem a diferença para as crianças que precisam desse tipo de cuidado”, destacou.
O espaço dedicado ao público PCD faz parte do Programa Maceió Inclusiva, coordenado pela Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência, Idoso e Cidadania (Semuc), que visa garantir a participação ativa das pessoas com deficiência em eventos e atividades promovidas pela Prefeitura.
A gestora da Semuc, Sarah Nunes, ressaltou a importância dessa iniciativa. “Nosso papel é garantir que todos, independentemente de suas condições, possam participar de maneira igualitária. A acessibilidade não é apenas uma questão de estrutura, mas de assegurar a inclusão plena em todos os eventos da cidade”, concluiu.