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Estudantes de Maceió fortalecem luta antirracista em ação educativa na escola Padre Pinho.

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Estudantes da Escola Municipal Padre Pinho, localizada no bairro da Cruz das Almas, tiveram a oportunidade de participar de uma ação promovida pelo Instituto Raízes de África e pela Instituição Kasa de Maat. O objetivo do evento era fortalecer a luta antirracista entre os professores e alunos da escola.

Durante o encontro, foram realizadas palestras e atividades com o intuito de conscientizar os participantes sobre a importância da luta contra o racismo. Arísia Barros, ativista negra e presidente do Instituto Raízes de África, ressaltou a relevância de abordar esse tema com as crianças e os estudantes, pois eles não apenas absorvem a informação, mas também a replicam. Segundo ela, a educação antirracista é fundamental para reeducar as futuras gerações e garantir um ambiente escolar mais inclusivo.

Além das palestras, os estudantes puderam participar de atividades que envolveram discussões sobre a luta antirracista e o reconhecimento da própria raça. A diretora da escola, Roseli Patriota, enfatizou a importância de fortalecer essa questão, permitindo que os alunos entendam, se defendam e se orgulhem de sua identidade racial.

Mut Rosa, da Instituição Kasa de Maat, destacou a relevância do projeto “Pode falar, a gente escuta”, desenvolvido pelo Raízes de África. Para ela, é fundamental discutir essas questões, pois estão diretamente ligadas ao futuro das crianças e jovens. A Instituição Kasa de Maat, sediada no Rio de Janeiro e com representações nos Estados Unidos e em Cabo Verde, tem como objetivo resgatar a história e a cultura africana, lembrando que a África é a origem de toda a humanidade.

Dessa forma, a presença do Instituto Raízes de África e da Instituição Kasa de Maat na Escola Municipal Padre Pinho foi fundamental para fortalecer a luta antirracista e promover um ambiente escolar mais inclusivo e consciente. As atividades realizadas contribuíram para sensibilizar os participantes sobre a importância de reconhecer, valorizar e respeitar a diversidade étnico-racial, enriquecendo assim o processo educacional e social da comunidade escolar.

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