Na tarde deste domingo (10), a região de Maceió foi abalada pelo rompimento da mina 18 da empresa Braskem. Com isso, a Defesa Civil da cidade está trabalhando arduamente para restabelecer o monitoramento do solo na área afetada. Infelizmente, o equipamento instalado na cavidade onde ocorreu o rompimento foi perdido, dificultando a detecção precisa das movimentações do terreno.
A retomada do monitoramento com a tecnologia apropriada será essencial para avaliar se o solo continua em movimento e determinar a dimensão do desastre. Será necessário realizar estudos minuciosos nos próximos dias para determinar se o rompimento foi parcial, restrito ao trecho da Lagoa Mundaú, ou se foi um colapso completo.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, informou que as equipes técnicas estão buscando a forma mais viável de monitorar a mina rompida e obter informações detalhadas sobre a situação. Ele ressaltou que não houve registro de abalos sísmicos antes ou depois do rompimento.
Apesar da perda do equipamento DGPS da mina 18, que é usado na rede de monitoramento dos poços de sal-gema e nas áreas desocupadas dos bairros, os demais equipamentos instalados nas outras perfurações estão funcionando normalmente. Até o momento, não foram observadas movimentações atípicas que indiquem dolinamento, que é a formação de depressões circulares causadas por erosão subterrânea.
A região afetada pelo rompimento, assim como as áreas próximas aos poços de sal, continuam sendo monitoradas 24 horas por dia. Segundo Abelardo Nobre, o evento se concentrou na mina 18 e não houve vítimas, uma vez que a área estava desocupada. Além disso, o monitoramento não indica qualquer comprometimento em outras minas próximas.
O rompimento da mina 18 da Braskem ocorreu por volta das 13h15 desse domingo e causou grande preocupação na região. Autoridades e equipes de resgate estão trabalhando incansavelmente para avaliar a extensão do desastre e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança da população local.