O 1° Ciclo de Inovação Aberta de Maceió, uma iniciativa que buscou desenvolver soluções inovadoras para problemas enfrentados na capital alagoana, chegou ao seu final no dia 8 de abril, premiando os projetos vencedores com um total de R$ 200 mil.
Um painel de especialistas aprovou seis propostas inovadoras que visavam resolver quatro desafios na cidade, distribuídos entre as áreas de saúde, trabalho, ordenamento urbano e fiscalização territorial. A iniciativa foi executada pela Secretaria Municipal de Estratégias Disruptivas, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedciti).
Durante um período de seis meses, os participantes trabalharam no desenvolvimento de suas ideias com especialistas da Sedciti, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Alagoas (Senai Alagoas), do Instituto do Planejamento Urbano de Maceió (Iplan), outras secretarias municipais e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
Os prêmios foram possibilitados graças à parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), intermediada pelo senador Rodrigo Cunha. Segundo o titular da Sedciti, Sergio Cavalcante, a iniciativa segue o que está estabelecido no Marco Legal das Startups, de autoria do prefeito JHC, quando ele era deputado federal.
As contratações serão feitas com base no Marco Legal das Startups, que é a Lei Complementar 182/2021. O artigo 13 da lei permite que startups possam ser contratadas pela administração pública através de licitação especial para o teste de soluções inovadoras. Maceió foi um dos primeiros municípios do Brasil a realizar contratação através dessa legislação.
Entre as ideias selecionadas, estão duas plataformas voltadas para a melhoria na disponibilidade de medicamentos oferecidos pela prefeitura, a FarmOn e a FarMassa. Ambas buscam aprimorar a gestão municipal na distribuição de medicamentos, proporcionando controle adequado e evitando perdas.
Outro projeto aprovado foi o Barramento, que visa integrar o banco de dados do Sistema Nacional de Emprego de Maceió, incluindo seus cadastros de candidatos e vagas disponíveis, com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com isso, seria possível gerar relatórios detalhados, indicadores e métricas voltadas para os empreendimentos na cidade.
Para a fiscalização de áreas no município de maneira remota, foi aprovado o projeto GeoBot, uma plataforma de gerenciamento de dados urbanos baseada em Inteligência Artificial.
E no quesito ordenamento territorial para a inserção de ambulantes, foram selecionados os projetos Rota e Ambulante+, plataformas web e mobile para a realização do zoneamento com os quantitativos de ambulantes por local, além de ferramentas para cadastro, monitoramento e fiscalização desses vendedores.
