logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Trump assusta o mundo ao dizer que mudanças climáticas são uma farsa | José Osmando

COMPARTILHE

Segmentos expressivos da humanidade assistiram, nesta semana, durante a Assembleia-Geral da ONU, a uma enorme exibição de negacionismo científico, expressa por um dos maiores governantes planetários, o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, que afirmou durante seu discurso a representações políticas e diplomáticas de quase 200 países, com transmissão ao vivo pela televisão, que “as mudanças climáticas são a maior farsa do mundo”.

Aliás, o discurso de Trump foi todo recheado de absurdos, exageros, invencionices, descortesia, lamúrias, ostentação personalística de autoridade e pretensa superioridade sobre os demais governantes da terra. Mas o fato de ele dizer que “a maior fraude já perpetrada no mundo  foi essa invenção de mudança climática”, realmente foi algo literalmente inesperado e tremendamente chocante. Trump disse, além disso, que as iniciativas de se promover a transição energética para fontes renováveis, “são preocupações de pessoas estúpidas.”

O que ele contesta e põe no rol de mentiras trata-se de uma constatação da ciência, alertada por cientistas de várias partes do mundo, baseada em fatos, que se extrai do aumento do calor, da elevação das águas dos oceanos e dos inúmeros desastres climáticos, que se manifestam por variados modos e  que têm sido crescentes e importantes em dimensão alarmantes em todos os continentes.

Em sua fala, o mandatário norte-americano tripudiou sobre governantes de países europeus, sobretudo, criticando os “sacrifícios” que têm feito para afastar o mundo da energia fóssil e ainda fez questão de esnobar o poder dos Estados Unidos nesse terreno, “pois temos a maior quantidade de petróleo do mundo, petróleo e gás, e se você adicionar o carvão, temos a maior quantidade do mundo”, e acusou os países da Europa de estarem se submetendo ao sofrimento”, sustentando que os esforços na redução da pegada de carbono estão afetando a economia regional.

O coroamento dos horrores transmitidos por Donal Trump em relação ao Clima, foi quando ele acusou a ONU de usar a sua Assmbleia Geral para espalhar mentiras em relação à Convenção sobre o Clima, numa provável referência à COP30 que se realizará no Brasil agora em novembro.

O que Donald Trump diz ser uma farsa, acaba de ser reafirmado como verdade preocupante para a humanidade, com a divulgação de estudo científico produzido por pesquisadores científicos do Instituto Potsdam para a Pesquisa sobre o Impacto Climático, constatando que o Planeta já rompeu sete dos seus nove limites plenetários- indicadores científicos que medem se a Terra ainda opera em condições seguras para sustentar a vida.

O estudo indica que se não controlarmos o aumento global de temperatura, eventos como o colapso de ecossistemas e desastres climáticos extremos se totrnarão cada vez mais frequentes.

Os estudos continuam mostrando a urgência para que se adotem medidas robustas contra os desmatamentos de florestas e outros biomas importantes que ainda sobram no mundo, fazendo conversões de ecossistemas naturais em áreas agrícolas ou urbanas que estão destruindo habitats e afetando a regulação climática. 

Daí a importância da biodiversidade, de se olhar para o ciclo de nitrogênio e fósforo, cujos níveis já foram ultrapassados e estão em grau de alto risco.

Um alerta desses estudos é quanto à preservação da água, que a cada dia fica mais sujeita è contaminação e secagem em muitas partes do mundo, e à redução das terras agricultáveis, sem as quais crescerarão as dificuldades de oferta de alimentos.

Por José Osmando

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade