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Terror de Trump, países que formam o BRICS vão liderar crescimento em 2025 | José Osmando

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O Fundo Monetário Internacional (FMI), que historicamente sempre passou por  grande influência política dos Estados Unidos, monitorando a economia de diferentes  nações ao redor do mundo, acaba de trazer um diagnóstico que vai contrariar bastante o presidente Donald Trump: os países que integram o BRICS devem liderar o crescimento entre as principais economias globais em 2025.

Esse anúncio do FMI é o ponto central do relatório do World Economic Outlook, indicando que Índia, China e Brasil, três dos principais expoentes do grupo, estão em aceleração econômica, enquanto a Rússia, outro de seus integrantes,  passa por uma leve e temporária desaceleração. 

O quadro revelado pelo Fundo Monetário em relação ao principal grupo oponente aos interesses de Donald Trump, contrasta com que o vem ocorrendo com a economia norte-americana, que entre janeiro e março deste ano sofreu uma queda de 0,5% no seu crescimento, num baque de 0,3% no produto interno bruto do país. 

Após a posse de Trump, o resultado, até o momento foi um aumento brusco de importações e uma visível queda no consumo interno. Por medo ou por dificuldades financeiras reais, os americanos estão comprando menos.

Esse desempenho da economia americana é a primeira retração trimestral desde 2022, e vem numa hora em que surgem dentro do próprio território americano e expressivamente pelo mundo inteiro, reações severamente negativas às pressões econômicas, expressas sobretudo pela implantação de tarifaços que Trump tem aplicado de maneira insistente e perversa.

Talvez apavorado pelo fato de ver a economia que ele dirige sofrer revés, sem algum ângulo visível de solução, e observar, por outro lado, que outros grandes países do mundo, como China, Japão, Índia e Brasil, virem apresentando permanentes sinais de crescimento e, consequentemente, de autonomia, Donald Trump escolheu o BRICS como seu principal objeto de ódio. 

Pela maneira cruel e irresponsável como vem tratando diversos países do mundo, na tentativa permanente de submetê-los à humilhação, colocando-os aos pés da soberania norte-americana, Donald Trump não tenha a capacidade de perceber que o mundo está mudando, que o crescimento econômico, por esforços de nações espalhadas em todos os continentes, vem se tornando uma realidade que se contrapõe ao retrato norte-americano, de perda de poder e influência.

Os ímpetos expostos por Trump a inúmeras nações, com imposição de tarifaços escandalosos como o feito sobre o Brasil, de 50% sobre suas exportações, associados a outras medidas de retaliação, como a perseguição a imigrantes e às sanções aplicadas vergonhosamente a autoridades de outros países, são reveladores dessa paranoia que ocupa a cabeça do presidente norte-americano, desde o momento de sua posse no segundo mandato, em janeiro deste ano. 

Trump enxerga nos BRICS o seu mais terrível inimigo. Não tendo capacidade e nem vontade de trazer os países integrantes desse bloco para o seu lado, resolveu agir em sentido inverso, como se os Estados Unidos tivessem o poder de dizer e direcionar os caminhos que o mundo tem que seguir. 

Assim, imerso na sua incapacidade e no seu imperialista domínio mental, resolveu que atacar é o único meio que lhe resta.

Embora a mídia formal brasileira, aprisionada por vezes a interesses econômicos subalternos, não dê o merecido destaque a avanços nas relações entre o Brasil e países integrantes do BRICS, só nesta semana, numa tacada geopolítica que define muito bem as novas configurações geopolíticas desse mundo globalizado, o governo brasileiro firmou com a China um acordo estratégico que acelerará virtualmente as exportações de carne bovina e soja, num golpe direto ao protecionismo norte-americano e ao tarifaço de Trump. 

O núcleo da operação é um sistema que reduzirá a burocracia de 14 para 2 dias, cortando custos de R$ 12 bilhões anuais para os produtores/exportadores brasileiros.

E assim, Brasil e BRICS vão dando a Donald Trump a oportunidade de que ele ainda tem tempo de apreender.

Por José Osmando

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