Saiu o resultado do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB), que cresceu 3,4% no decorrer de 2024, na comparação com 2023, conforme números revelados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. É um excelente resultado, a maior taxa anual desde o ano de 2021.
O PIB nacional apresentou um volume expressivo de R$ 11,7 trilhões e o PIB per per capta teve uma elevação de 3%, em termos reais, diante do ano passado, fechando no valor de R$ 55.247,45.
Embora esse anúncio sirva de ânimo à população em geral, por significar avanço das condições gerais da economia do país, mas também de melhoria do bem-estar das pessoas e famílias, esse resultado positivo, de maneira incompreensível, desagrada a oposicionistas do governo atual e a históricos alarmistas que se expressam ao mercado, rotineiramente, prevendo resultados negativos da economia brasileira.
Um dado significativo do estudo do IBGE é que o consumo das famílias avançou 4,8% em relação a 2023, significando que as donas-de-casa estão indo mais frequentemente às compras, alimentando melhor seus filhos e tendo a possibilidade de melhor acesso a bens de consumo.
Esse avanço na economia é resultado dos esforços do Governo Lula em bancar programas relevantes de transferência de renda, como o Bolsa-Família, aos investimentos feitos junto à iniciativa privada para melhorar as condições do setor industrial, à maior oferta de crédito para empresas e pessoas, à melhoria do mercado de trabalho – hoje registrando a menor taxa de desemprego da história- e aos juros que foram mais baixos em média do que em 2023, ainda que tenham subido no final do ano.
A despesa do consumo do governo teve crescimento de 1,9% no ano. As importações de bens e serviços apresentaram alta de 14,7% em 2024 e as exportações cresceram 2,9%.
Já a taxa de investimento em 2024 foi de 17% do PIB, maior que em 2023, quando foi de 16,4%. A taxa de poupança, por sua vez, ficou em 14,5% em 2024 (ante 15,% no ano anterior).
O PIB do 4º trimestre do ano teve crescimento de 0,2%, na comparação com o terceiro trimestre do ano. Em relação ao 4º trimestre de 2023, o PIB avançou 3,6%. É 16º resultado positivo consecutivo nesta comparação.
O bom desempenho da economia em 2024 foi alavancado pelas atividades industriais, que tiveram uma elevação de 3,3% na comparação com 2023, e ainda mais pelo setor de serviços, cujo crescimento alcançou a taxa de 3,7%. O comportamento da indústria e dos serviços foi de tal maneira eficiente, que barrou a queda de 3,2% do segmento da agropecuária.
Para espelhar esse PIB positivo de 2024, o setor de serviços registrou crescimento em todas as suas atividades, com a área de informação e comunicação obtendo alta de 6,2%, e as demais áreas atingindo 5,3%. O crescimento do comércio bateu 3,8%, enquanto as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados tiveram elevação de 3,7%.
Na indústria, a atividade de construção foi o principal destaque. O setor teve alta de 4,3% em 2024, em função do avanço notável da ocupação na atividade, da produção de insumos típicos e da expansão do crédito. Outros segmentos com crescimento significativo foram eletricidade, gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos (alta de 3,6%).
Por José Osmando
