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Menor taxa de desemprego e maior volume da bolsa expõem o vigor da economia brasileira | José Osmando

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Indicativo de vigor da economia brasileira, a taxa de desemprego atingiu no mês de outubro o seu menor patamar da história, fixado em 5,4%. Desde que o IBGE começou a medir esse indicador econômico, em 2012, esse é o menor percentual de pessoas desempregadas no país, ocorrendo recuo tanto em relação ao trimestre anterior, como, igualmente, em relação ao mesmo período do ano de 2024.

Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio- Contínua), ressalvando que o resultado veio abaixo das expectativas do mercado, que projetaram em seus levantamentos internos que o índice de desemprego ficaria em 5,5%. A taxa caiu nas duas bases de comparação. Ficou -0,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (maio a julho) e levou um tempo de -2,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024.

Por esses números, conclui a pesquisa que a atual população desocupada, com 5,9 milhões de pessoas, foi em outubro a menor já registrada pelo IBGE na sua série histórica de 13 anos. O número de pessoas sem trabalho caiu 3,4% no trimestre, representando 207 mil trabalhadores, e na relação com o mesmo período do ano passado a queda foi bem superior, de 11,8%, representando 788 mil. A população ocupado do Brasil, agora, é de 102,6 milhões, representando um aumento de 926 mil trabalhadores na com paração anual.

O nível da ocupação, levando-se em conta as pessoas empregadas no universo da população em idade de trabalhar, passou a ser de 58,8% , mantendo estabilidade  tanto na comparação com o trimestre anterior, quanto na relação com o mesmo período de 2024.

Esses dados relativos à taxa de desemprego chegam num momento em que outros indicadores do mercado são bastante satisfatórios ao Brasil, a exemplo dos registros sobre recordes no crescimento da renda das famílias, levando o país a alcançar o menor nível histórico de pobreza e desigualdade em 2024, um atestado divulgado nesta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, com base na PNAD do IBGE. 

O crescimento da renda no Brasil nos últimos três anos tem sido um aspecto bastante animador para a economia, com reflexos  positivos na melhoria da qualidade de vida das famílias e sua maior presença no consumo. Entre 2022 e 2024, conforme essas pesquisas indicam, houve um avanço de mais de 25% na renda média, com o rendimento médio do trabalhador atingindo seu pico histórico, alcançando em 2024 o valor de R$ 3.225.

Noutros cenários, a inflação, que tanto preocupa o mundo econômico e serve de entrave para que o Banco Central reduza as elevadas taxas de juros impostas a produtores de bens e serviços e ao consumo das famílias de modo geral, tem se revelado em permanente controle. O mais recente anúncio, com base no próprio IBGE, indica que o índice a ser batido em novembro fica em 0,20%, situando-se na variação, levando o IPCA-15 de volta ao teto mínimo da meta, em 4,50% pela primeira vez desde janeiro.

A bolsa de valores, por sua vez, tem batido recorde após recorde, alcançando valores nunca antes registrados. Nesta data de 28 de novembro, por exemplo, o índice Bovespa subiu para o nível de 159.335,06 pontos, o maior já registrado em toda sua história. A bolsa, desse modo, encerra a semana e o mês com os maiores rendimentos de sua história.

Todas essas boas novas sobre a economia do Brasil de hoje remetem para a próxima sessão do COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central), com os olhos e esperanças voltados para 10 de dezembro.  Empresários que produzem bens e serviços e geram emprego no país,   e as famílias interessadas em aumentar o consumo, voltam-se para essa última reunião do Copom no ano, confiantes de que os conselheiros desse Comitê decidam, finalmente, reduzir as taxas Selic que transformam os juros reais do Brasil entre os três maiores do universo.

Por José Osmando

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