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Exclusivo Indústria brasileira foi responsável por 76% de todos os empregos formais em 2024

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Os empregos no Brasil registraram em 2024 um saldo positivo de 239,5 mil vagas formais, resultado de 1,694 milhão, contra 1,454 mil que haviam sido verificados em 2023. E desse resultado confortável, 76% das vagas formais consolidadas vieram do setor industrial, um extraordinário desempenho desse segmento essencial à economia e à elevação do PIB. Um setor  que vinha sofrendo severo revés há sete anos, retomando seu rítmo de desenvolvimento  a partir de janeiro de 2023. 

Sete em cada 10 vagas formais consolidadas no ano passada vieram da indústria, que é sem sombra de dúvida- junto com comércio e serviços-, a maior fonte de geração de empregos.

Os dados resultam de estudo exclusivo do Instituto Brasileiro dee Geografia e Estatística, IBGE, divulgado ontem, e mostram que dos cinco setores básicos que giram a economia brasileira, indústria, comércio e serviços, tiveram, todos,  crescimento de ocupações nos empregos formais em 2024, em rítimo maior do que em 2023, apresentando evolução de 145,5%, contra 22,3% obtidos em 2023. 

Esse resultado positivo e animador, mostrando indústria, comércio e serviços em plena atividade, recebeu no ano passado um impacto positivo muito forte e dinâmico, decisivo mesmo, trazido pela redução das taxas de juros que, partindo da queda das taxas Selic pelo Banco Central em 3 pontos percentuais, expandiu-se de maneira horizontalizada pelas instituições financeiras de uma maneira geral, possibilitando mais crédito e juros bem mais baixos, o que animou e robusteu o mercado.

O que se teme neste ano de 2025, diferentemente do que aconteceu nos dois anos anteriores, é que haja um refreamento, um desaquecimento expressivo das atividades produtivas, pelas razões contrárias ao que fizeram aumentar em 2023 e 2024: a elevação das taxas de juros, já retomadas pelo Banco Central do Brasil, através de decisões do Copom, nas últimas sessões do ano passado, uma tendência de aumento há pouco confirmada, na primeira decisão tomada agora em janeiro de 2025.

Se juros mais baixas fazem a economia girar em sentido positivo, juros elevados levam todas as atividades produtivas a sofrer pela falta de dinheiro e pela elevação de custos, que são lógica e rapidamente repassados aos consumidores, afetando de maneira crucial a ida às compras. Isso já está acontecendo, e os preços de produtos essenciais à vida e ao bem-estar das pessoas estão subindo de maneira visível. 

Diante da elevação do custo de vida, já estão em curso campanhas oposicionistas nas redes e intensa ocupação das mídas para responsabilizar o Governo Federal por esses aumentos, quando, na verdade, sob uma visão honesta, os motivos por elevação de preços e  pela desaceleração das atividades produtivas decorrem sem qualquer dúvida da política inviezada, incompreensível, de juros altos, que serve como empecilho aos produtores, posta em prática pelo Banco Central. 

Quando se olha para o ano passado, sobretudo, enxerga-se prontamente uma combinação de crescimento com juros mais baixos, embora não tenham sido ainda os ideais para as cnessidades do mercado que gera produção e emprego. Outro fator preponderante foi a retomada, de maneira vigorosa, dos investimentos no segmento industrial, algo que aconteceu graças aos programas de incentivo e crédito montados pelo Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Econômico e do BNDES, trazendo um volume robusto de recursos para a modernização tecnológica das indústrias. 

A essa conjunção de fatores, que colocou mais produtos no mercado, com melhores preços, juntou-se a movimentação das famílias brasileiras, com sua volta às compras, aumentando o consumo, melhorando o bem-estar familiar, mas, no mesmo sentido, contribuindo para o estímulo dos produtores.

Postar-se contra isso, como visivelmente o Banco Central tem feito, a pretexto de impedir a volta de uma inflação visionária, muito mais para satisfazer o gosto e o ímpeto dos especuladores financeiros, parace ser uma ação contra o Brasil, para dificultar seus avanços e empobrecer suas capacidades.

Por José Osmando

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