Pela segunda avaliação seguida, o índice de confiança dos brasileiros com a economia do país e seu estágio de desenvolvimento, continua subindo, fechando outubro com 53,9 pontos. O Brasil está no top 10 das nações em que há maior grau de confiança junto à população, colocando-se em 5º lugar nesse ranking, acima de Estados Unidos(52,9) e México ( 53,5).
Esse resultado está sendo mostrado pelo Índice de Confiança do Consumidor(ICC), produzido pelo Instituto Ipsos. O indicador vai de zero, que aponta pessimismo total, a 100,que indica otimismo máximo. No top 10 de maior confiança estão Indonésia 58,8; Índia 58,4; Malasia 56,2; Suécia, 54,9; Brasil, 53,9; México 53,5; Tailândia 53,4; Estados Unidos 52,9; Holanda 52,7 e Singapura 52,6.
O resultado não chega a ser surpresa quanto à posição alcançada pelo Brasil, apenas confirmando a tendência observada nesse segundo semestre, de se manter próximo da linha mediana, de 50 pontos, com viés de subida. Esse grau de confiança na economia decorre da clara percepção dos baixos índices de desemprego e de uma realidade também presente no que diz respeito ao crescimento no salário.
Além desses sinais que afetam diretamente o bolso do trabalhador e da classe média, também é notório o arrefecimento da inflação e a queda nos preços dos alimentos que, em outubro, atingiram a quarta queda seguida mensal. Esses dados positivos e geradores de confiança são atestados pelo IBGE.
Além do menor desemprego histórico, da elevação da massa salarial, do desaquecimento seguido da inflação e da redução continuada dos preços dos alimentos, tiveram influência nessa avaliação de outubro a participação do Brasil na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, onde o presidente Lula fez um discurso sereno e impactante, com reflexos positivos na opinião pública.
Naquela oportunidade, igualmente, o Presidente Lula e o presidente norte-americano, Donald Trump, tiveram encontro casual e proveitoso, abrindo caminho para destravar relações comerciais que foram interrompidas a partir do tarifaço decretado em julho.
A sinalização que veio desse momento de cordialidade, de abrir um possível caminho para o restabelecimento da estabilidade diplomática e das relações econômicas entre os dois países, foi algo plenamente percebido pela população e reflete o seu grau de satisfação de agora.
Esses fatos alvissareiros para o Brasil, impulsionados pelo bom momento econômico que se vive, colocam o país conquistando, pelo segundo mês seguido, a mais alta elevação de confiança em todo o continente americano, passando Estados Unidos e México, crescendo 2,2 pontos em relação ao levantamento feito no mês anterior.
Para agrado dos brasileiros, nosso país segue caminho bem diferente do que vem sendo trilhado pelo vizinho Argentina, cujo grau de confiança de sua população local teve queda de 3,5 pontos, o pior desempenho do mês entre os 30 países avaliados.
Por José Osmando













