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Brasil dá um salto na sua competitividade empresarial, melhor posição desde 2021 | José Osmando

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O Ranking Mundial de Competitividade, elaborado pelo International Institute Management  Development (IMDI), mostra que o Brasil melhorou sua capacidade de competição no mundo empresarial, avançando da 62ª para a 58ª posição, obtendo, assim, o melhor posto desde 2021. 

A elaboração do ranking conta com a colaboração do Núcleo de Inovação e Tecnologia Digitais da Fundação Dom Cabral. A conquista de 4 posições nessa que é uma disputa muito acirrada, concorrendo com 68 outras nações, é considerada bastante positiva para o país.

Na avaliação de especialistas e analistas do ranking, essa melhor posição do Brasil foi impulsionada pelo bom desempenho econômico pelo qual o país vem atravessando, por avanços na eficiência empresarial e pela adoção de iniciativas  que têm possibilitado a renovação tecnológica.

 Esse novo panorama reflete a decisão do Governo Federal de promover subsídios governamentais, com programas específicos de modernização,  e a ampliação de crédito a juros menores, feita através dos bancos oficiais, especialmente do BNDES.

Em meio a essa informação positiva, o Brasil pode ainda mais elevar sua capacidade de competição no campo empresarial, graças às imensas reservas de gás e petróleo que o país ostenta, ante a realização, nesta terça-feira, de mais um grande leilão de concessão de áreas para exploração petrolífera, compreendendo 172 blocos em variadas regiões, como o Norte, Centro-Oeste e Sul. Nesse rol, estão incluídos blocos em Pelotas, no Rio Grande do Sul, Parecis, no Mato Grosso, e Foz do Amazonas. Há também nesse leilão, blocos na bacia potiguar, no Rio Gande do Norte, cujas porções em águas profundas são vistas como uma fronteira muito significativa, depois que a Petrobrás descobriu dois grandes campos na região.

A deparar-se com esse quadro estimulante que o mundo empresarial apresenta ao Brasil, surge à frente o Banco Central, com sua política depressiva aos desenvolvimento econômico, em razão dos juros muito elevados que vem impondo aos produtores.

 Nesta terça-feira, enquanto o país tem a chance de sair vitorioso nesse leilão de 172 blocos para  exploração de gás e petróleo e vem a notícia de melhoria de competitividade  empresarial, o Copom do BC faz nova etapa de sua das reuniões, e o que se espera, infelizmente, na quarta-feira, é o anúncio de mais um aumento das taxas Selic.

O Banco Central tem sido, comprovadamente, um empecilho ao desenvolvimento empresarial brasileiro, colocando nas costas dos produtores nacionais uma das mais elevadas taxas de juros do mundo. 

Com taxa Selic de 14,25% e juros reais de 8,79%, o Brasil fica atrás apenas da Turquia (11,90%), Argentina (9,35%) e Rússia (8,91%). No enfrentamento dessa realidade desagradável e inconsequente, os setores de produção, geradores de emprego e estimuladores de maior consumo, vêm o dinheiro posto a sua disposição pelos segmentos financeiros ficar cada dia mais inacessíveis, proibitivos, diria mesmo, tal o ônus com que se oferece.

Por José Osmando

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