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Além de preservar o clima, cuidar da natureza resulta em muitos empregos | José Osmando

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Dados constantes do relatório produzido pelo Programa de Transição Energética (PTE), acabam de revelar que o processo de descarbonização da economia brasileira tem potencial para  gerar entre 846 mil a 1 milhão de  “empregos verdes” por ano, em diferentes setores, até o ano de 2050, o que representaria em 25 anos uma acumulação de 22 a 25 milhões de novos postos de trabalho seguro e tecnológicos, criados dentro do esforço de preservar a natureza e evitar a emissão de carbono na atmosfera.

Consideremos que essas constatações sobre novos empregos num segmento que vem sendo historicamente agredido, constituem uma mudança de mentalidade e de prática ambiental pelos brasileiros, preservando os nossos ambientes naturais e fazendo com que, a partir disso, haja uma contribuição notável ao equilíbrio ecológico, ao mesmo tempo, em que se abrem aos trabalhadores, sobretudo aos jovens, oportunidades até há pouco inimagináveis.

Isso ganha gigantesca importância quando se sabe que preservar a natureza significa manter as bases vitais para setores produtores relevantes, como a agricultura, a pesca, o turismo, que têm a sua prosperidade dependentes diretamente de ecossistemas saudáveis para aumentar suas produções e negócios, criando-se, desse modo, ambiente favorável a novos, diferenciados e qualificados modos de emprego. 

Além de melhor e maior produção e produtividade, e da geração de empregos, manter a natureza preservada, evitando, sob todas as formas, a degradação do ambiente natural, faz prevalecer significativas conquistas no campo da saúde pública, reduzindo doenças associadas à poluição, às alteração do ar e às temperaturas, contribuindo, deste modo, de maneria direta, para diminuição dos custos de ocorrências hospitalares, de medicamentos, de prolongadas internações e custos de medicamentos.

Há comprovações sempre mais evidentes de que cuidar da natureza com responsabilidade e respeito, abdicando de  práticas predatórias e abraçando novos modos de inovação na convivência com o meio ambiente, dão resultados positivos de dimensões extraordinárias.

Quando o Brasil se prepara para receber a Conferência Mundial do Clima, a COP30, o mais importante evento da ONU sobre as questões climáticas, parece florescer entre as pessoas, com influência visível entre o empresariado, que cuidar da natureza significa não apenas assegurar água de qualidade para a nossa própria sobrevivência, preservar ar puro para que todos possamos respirar como precisamos, e ter solos férteis para que os alimentos necessários ao nosso viver possam sempre chegar às nossas mesas. 

Começa, além disso, a haver a consciência de que a preservação de que individualmente cada um de nós depende, é uma atitude econômica de dimensões gigantescas, e assim deve ser considerada e tratada, pois se constitui em fator primordial para garantir a agricultura, a pecuária, o poderoso segmento do agronegócio exportador, com sempre mais relevante  contribuição à formação do Produto Interno Bruto do país e a possibilidade sempre mais real e plausível de gerar emprego e elevar renda.

Essa nova visão de práticas sustentáveis abre um vasto mercado para empresas e pessoas focados em soluções ecológicas, como o desenvolvimento de sistemas renováveis de energia e as atividades de mineração, que poderão assumir um papel econômico preponderante ao país, desde que sua exploração se dê em ambiente de responsabilidade, respeito e preservação do ambiente natural.

Por José Osmando

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