O 2º Edital Braskem: Projetos que Transformam, iniciativa que apoia projetos sociais voltados ao desenvolvimento local das comunidades onde a companhia atua, selecionou propostas de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul para serem contemplados com um total de até 50 mil reais para cada projeto. No total, foram recebidas 226 inscrições em 2023, das quais 20 delas se tornaram finalistas e 12 foram escolhidas como vencedoras. Em Alagoas, os vencedores foram o Instituto Mandaver e o Instituto Ayni.
O projeto “Mãos à obra”, do Instituto Mandaver, vai promover a diversificação da oferta de serviços disponíveis na comunidade do Vergel do Lago, contribuindo com a geração de empregos e o fortalecimento da economia local. O Instituto vai oferecer oficinas na área de construção civil com aulas teóricas, técnicas e práticas em pintura e alvenaria.
“Este projeto está cercado de muita expectativa, pois além da possibilidade da formação de novas habilidades e técnicas para membros da comunidade, permitirá intervenções em moradias do bairro”, afirma a presidente do Instituto Mandaver, Lisania Pereira. “Ao final do programa, serão selecionadas 30 casas com necessidades de pequenos reparos para que os participantes coloquem em prática seus aprendizados”, explica.
O Instituto Ayni apresentou o projeto “Oceanos de plástico: economia circular em comunidades costeiras” criado com o objetivo de promover a retirada de plásticos do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba, região metropolitana de Maceió. A proposta incluirá a criação de um centro de coleta e processamento de resíduos para transformá-lo em artefatos como piso intertravado, bancos de praça, grelha e cobogós, bem como a criação de uma moeda local, que será utilizada no comércio da região como forma de incentivar a adesão da comunidade às atividades.
Segundo o coordenador de pesquisa do Instituto Ayni, Jessé Marques Pavão, o incentivo será fundamental para tirar a idéia do papel e colocá-la em prática. “Vamos comprar um triturador maior para moer o resíduo plástico que depois será transformado em polímeros e misturado a outros materiais, como areia, brita e cimento”, explica. “Nosso objetivo é envolver toda a comunidade mostrando que, quando destinado de forma correta, os resíduos podem ter muito valor”, diz.
Durante o processo, a Braskem ofereceu gratuitamente para todos os inscritos um módulo de capacitação virtual. Agora, as organizações vencedoras participarão do segundo módulo de ensino sobre gestão e prestação de contas de projetos sociais. Após o repasse financeiro, os contemplados têm o prazo de execução de 12 meses para desenvolver os programas que serão monitorados pela Braskem, por meio de prestação de contas, evidências das atividades realizadas e cumprimento das obrigações estabelecidas.
Para a analista de Relações Institucionais da Braskem em Alagoas, Régia Melo, as iniciativas têm grande potencial. “Essa segunda edição do Projetos que Transformam demonstrou o amadurecimento das propostas e estamos confiantes de que os dois institutos vão desempenhar papeis importantes nas comunidades nas quais se propuseram a atuar. Cada um vai contribuir positivamente para a educação ambiental, economia circular, desenvolvimento dos territórios com capacitações e geração de emprego”, afirma ela.
Conheça mais sobre os institutos
O Instituto Mandaver foi fundado em 2018, tem o objetivo de transformar a realidade das favelas no bairro Vergel do Lago, em Maceió/AL. Ele atua por meio de oficinas de cultura, esporte e qualificação profissional. Atualmente, atende 423 crianças no contraturno escolar, além de oferecer cursos de qualificação profissional para jovens e participam de fóruns e conselhos como o Núcleo de Impacto Social de Alagoas, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Maceió e indicam contar com apoio de voluntários.
O Instituto Ayni foi fundado em 2019 com o objetivo de promover ações de educação e conservação ambiental, assim como o desenvolvimento social e econômico da região. O seu portifólio conta com a execução do Projeto Assets, financiamento do Reino Unido e da Fundação de Amparo e Pesquisa de Alagoas (FAPEAL), desenvolvendo diversas atividades em praias urbanas de Maceió. Atualmente o instituto conta com o apoio de 40 voluntários de diversas universidades.
