Nos Jogos da Juventude CAIXA 2025, realizados em Brasília, uma história de resiliência e amor emocionou a todos. Fernanda Barreto, uma jovem ginasta de apenas 14 anos, transformou uma dor profunda em um tributo tocante, fazendo de sua participação na competição algo memorável. Fernanda, natural de Pernambuco, enfrentou a perda de sua mãe, Cláudia Wanderley, dias antes dos Jogos. Cláudia, que lutava contra um câncer raro e agressivo, era mais do que uma mãe para Fernanda; era sua maior incentivadora e parceira no sonho olímpico.
A história de Fernanda na ginástica começou cedo. Aos nove anos, incentivada pela mãe, iniciou sua jornada em um projeto em Recife. Logo, passou a treinar em um clube, onde seu talento floresceu. Sua mãe, que havia sido baliza de banda e praticante de ginástica artística, transmitiu-lhe a paixão pelo esporte. Este amor pelo movimento físico e pela disciplina atlética se consolidou e permitiu que Fernanda brilhasse em competições regionais e nacionais, até conquistar uma brilhante participação nos Jogos Escolares Brasileiros de 2024. Este triunfo pavimentou seu caminho para os Jogos da Juventude de 2025.
Quando Fernanda entrou no tablado para competir, a ausência física da mãe se fez presente de maneira marcante. No entanto, era como se Cláudia estivesse ali, vibrando por cada movimento da filha, aplaudindo-a de longe. Kaylane Priscila, a treinadora de Fernanda, assistiu tudo com o coração apertado, admirada pela dedicação e coragem da jovem atleta. Kaylane estava ao lado de Fernanda desde os seus primeiros passos na ginástica, e sabia que essa força vinha de um amor gigantesco pela mãe e pelo esporte.
O pai de Fernanda, Oscar Barreto, também acompanhou esse momento incrível. Mesmo estando na China a trabalho, ele não hesitou em pegar o primeiro voo de volta ao Brasil para estar ao lado da filha. Emocionado, falou sobre o orgulho que sentiu ao ver a resiliência de Fernanda. A canção “Never Tear Us Apart”, de Tina Arena, que tocou durante sua apresentação, simbolizava o elo inquebrantável entre mãe e filha.
Competindo nos aparelhos bola e maças, cada movimento de Fernanda era um diálogo silencioso com sua mãe. A experiência não apenas permitiu a ela realizar um sonho, mas também inspirou inúmeras pessoas, mostrando que a força do amor pode superar qualquer obstáculo. A jornada da jovem ginasta trouxe à tona a profundidade dos laços familiares e como eles podem se tornar uma fonte inesgotável de motivação e coragem. As finais individuais por aparelhos, que encerrariam as competições de ginástica rítmica, prometiam ser um emocionante desfecho, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Time Brasil.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Fernanda Barreto, de 14 anos, transforma dor em força nos Jogos da Juventude CAIXA 2025, após perda da mãe, Cláudia Wanderley. A jovem ginasta de Pernambuco decidiu competir em homenagem à mãe, que sempre a incentivou no esporte. Cada apresentação em Brasília é um tributo ao vínculo indestrutível e ao sonho compartilhado. Com coragem e determinação, Fernanda emociona ao som de “Never Tear Us Apart”. 📸 Foto: Time Brasil/YouTube.
