No último domingo, 28 de julho, a seleção brasileira feminina de rugby de 7 estreou nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com dois confrontos desafiadores pelo grupo C do torneio, ambos realizados no icônico Stade de France. A equipe das Yaras iniciou sua jornada olímpica enfrentando a robusta seleção da França, país-sede e detentora da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Sob a intensidade de um estádio lotado e a pressão de confrontar uma das equipes mais fortes do mundo, as brasileiras foram derrotadas com um placar desfavorável de 26 a 0.

A adversidade do desafio não diminuiu a determinação da equipe brasileira, que voltou a campo três horas depois para encarar a seleção dos Estados Unidos. Nesta segunda partida, a seleção brasileira mostrou resiliência e capacidade de competição, mantendo o placar equilibrado durante boa parte do jogo. Mesmo com desfalques significativos – Bia, que deixou o campo após um forte choque, e Luiza, capitã e jogadora crucial, impedida de jogar devido a um estiramento instantes antes da partida – as Yaras conseguiram manter a disputa acirrada até a metade do segundo tempo. No entanto, o time norte-americano acabou prevalecendo, fechando o placar em 24 a 5.

A jogadora Marina Fioravanti comentou sobre os desafios enfrentados na estreia: “Nós enfrentamos hoje equipes muito fortes. Para quem não conhece muito bem o rugby, a França é top 3 do mundo. Contra os Estados Unidos, fizemos um jogo parelho até a metade do segundo tempo. E ainda perdemos duas meninas, a Bia durante e a Luiza, que é a nossa capitã, nossa referência.”

Os desafios ainda não acabaram para a seleção feminina. Na próxima segunda-feira, 29 de julho, as Yaras enfrentam o Japão na última rodada da fase de grupos. França e Estados Unidos lideram o grupo, cada um com duas vitórias. A partida contra as japonesas é crucial para as aspirações brasileiras de avançar na competição. Uma vitória pode garantir a classificação do Brasil para as quartas-de-final, como uma das melhores terceiras colocadas.

“Amanhã (segunda-feira) temos o jogo que vai definir a chave, contra o Japão. É cabeça no lugar, porque esse jogo é o jogo principal para nós, o que pode nos levar para as quartas-de-final”, completou Marina Fioravanti, ressaltando a importância da concentração e da determinação da equipe para seguir adiante nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A seleção brasileira feminina de rugby de 7, popularmente conhecida como Yaras, demonstrou garra e paixão em suas primeiras partidas, e mantém viva a esperança de seguir na competição. A expectativa é alta para o confronto decisivo contra o Japão, partida que promete ser um divisor de águas na trajetória das Yaras nos Jogos Olímpicos.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
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