No início deste novo ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028, a seleção masculina de ginástica artística do Brasil começa a reconfigurar sua formação, com uma interessante combinação de juventude e experiência. A liderança deste movimento está sob a batuta de duas referências da ginástica nacional: Arthur Nory e Caio Souza, atletas que já representaram o Brasil em Jogos Olímpicos. O primeiro camping de treinamento no Centro de Treinamento do Time Brasil, localizado no Rio de Janeiro, marca o início desta jornada, estabelecendo as bases para os desafios competitivos que o ano de 2025 trará, incluindo o importante Campeonato Mundial de Ginástica Artística programado para outubro na Indonésia.
O objetivo central da preparação é montar uma equipe capaz de conquistar a tão almejada vaga olímpica por equipes, algo que começa a ser almejado a partir do Mundial. Arthur Nory destaca a vantagem de unir a experiência dos veteranos com o vigor dos novos talentos, lembrando como a presença de múltiplos atletas de qualidade possibilita a formação de um time verdadeiramente competitivo. Ele ressalta que tanto ele quanto Caio já passaram pela fase de serem as novas promessas e, agora, têm o prazer de liderar e inspirar os mais jovens em sua caminhada de evolução na ginástica.
Caio Souza compartilha do mesmo entusiasmo, elogiando a sinergia gerada pela combinação das habilidades dos mais experientes com a determinação renovada dos jovens talentos. Para ele, ser considerado um modelo de inspiração é indicativo de que sua trajetória no esporte tem sido, até o momento, bem-sucedida. Ele também ressalta a importância deste início de ciclo para a adaptação às mudanças no código de pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG), o que torna o momento atual crucial para experimentações e ajustes técnicos.
Além de Nory e Caio, o time brasileiro também conta com nomes que, embora mais jovens, já possuem experiência significativa, como Diogo Soares. Este jovem ginasta participa do processo de transição do juvenil para o adulto, acompanhado por outros talentos em ascensão como Yuri Guimarães, Vitaliy Guimarães, Lucas Bitencourt e Bernardo Actos. Todos eles já tiveram oportunidades de integrar a seleção principal em outros momentos. Novos nomes promissores, como Pedro Silvestre e Derick Goulart, também ganham espaço nessa renovação, destacando-se como exemplos de atletas que emergem dos Jogos da Juventude e começam a deixar suas marcas na equipe adulta.
Hilton Dichelli Júnior, coordenador técnico da seleção, enfatiza o caráter abrangente do camping, que servirá como uma plataforma de desenvolvimento e avaliação dos atletas. Ele chama a atenção para as mudanças drásticas nos critérios de pontuação da ginástica, que exigem uma adaptação cuidadosa, mas enxerga essa nova fase como uma oportunidade de motivar os atletas a serem bem-sucedidos. Nesse sentido, a união entre experiência e novas promessas coloca a equipe em um caminho promissor para o futuro da ginástica artística brasileira.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Arthur Nory e Caio Souza lideram o novo ciclo olímpico da ginástica artística masculina, com um time que mistura juventude e experiência. O primeiro camping de treinamento ocorreu no CT do Time Brasil, no Rio de Janeiro, com a meta de preparar a equipe para o Mundial de 2025 na Indonésia e buscar a classificação para Los Angeles 2028. Fonte da fotografia: Marina Ziehe/COB.