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Protagonismo Feminino nos Jogos Olímpicos Paris 2024: Mulheres Brasileiras Conquistam Maioria das Medalhas

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A trajetória brilhante das mulheres no Time Brasil durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 não só marcou um momento histórico para o esporte nacional como também destacou o trabalho incessante e dedicado do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Pela primeira vez, as mulheres foram maioria na delegação e também a frente na conquista de medalhas. Elas não só superaram os homens em número de atletas como também se destacaram no pódio, sendo responsáveis por 60% das medalhas brasileiras, um feito inédito em qualquer edição olímpica.

A ginástica artística, com nomes como Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane dos Santos, Flávia Saraiva e Júlia Soares, foi um dos muitos exemplos de sucesso. As ginastas conquistaram o bronze por equipes, um resultado que refletiu um planejamento minucioso e investimentos feitos pelo COB desde os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Ano após ano, o COB implementou iniciativas inovadoras, destacando-se a criação da área Mulher no Esporte em 2021, demonstrando um compromisso em fomentar a participação feminina não apenas como atletas, mas também em cargos de liderança e treinamento.

Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB, comentou sobre a importância desse investimento específico nas mulheres, refletindo um movimento crescente na sociedade de valorização e fortalecimento do papel feminino. Este cenário propiciou o surgimento de novas estrelas no esporte brasileiro, como Bia Souza, medalhista de ouro no judô na categoria pesado. Bia, aos 26 anos, tornou-se um símbolo de inspiração para muitas mulheres no Brasil, rompendo barreiras e estereótipos.

Rebeca Andrade, com uma performance extraordinária, consolidou-se como uma das maiores esportistas brasileiras de todos os tempos. Com quatro pódios em Paris – um ouro, duas pratas e um bronze – ela elevou seu total de medalhas olímpicas para seis, tornando-se a maior medalhista da história do Brasil, independentemente de gênero. Sua dedicação, somada ao apoio psicológico que ela mesmo busca através dos estudos na área, inspira não só suas colegas de equipe como também novos talentos em formação.

Outras atletas também brilhantemente representaram o Brasil. As ‘duas Anas’ – Ana Sátila, da canoagem, e Ana Marcela Cunha, das águas abertas – protagonizaram histórias de superação e garra. Sátila, na canoagem, disputou intensamente, ficando próxima do pódio em todas as suas provas. Ana Marcela, já consagrada com múltiplas medalhas em competições internacionais e olímpicas, superou desafios pessoais e profissionais para alcançar um honroso quarto lugar em Paris.

Esses exemplos de dedicação e resiliência mostram que as conquistas das atletas brasileiras vão muito além das medalhas. Elas se tornaram ícones de determinação, esforço e superação, inspirando uma nova geração de atletas e reforçando a importância do investimento contínuo no esporte feminino. O sucesso das mulheres na delegação do Time Brasil em Paris 2024 simboliza tanto um avanço nos resultados esportivos quanto uma mudança significativa na percepção e valorização do esporte feminino no Brasil e no mundo.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Time BrasilProtagonismo feminino marca participação brasileira nos Jogos Olímpicos Paris 2024 e evidencia trabalho especial do COBPela primeira vez na história olímpica brasileira, mulheres foram maioria na delegação do Time Brasil e conquistaram mais medalhas do que os homens Rebeca, Jade, Lorrane, Flávia e Júlia comemoram bronze por equipes na ginástica artística – Foto: Miriam Jeske/COBTagsJogos Olímpicos Paris 2024Navegue por tópicosRebeca, Ana Patrícia, Duda, Bia Souza, Rayssa, Thaísa, Gabi, Rosamaria, Ana Cristina, Flávia, Jade, Lorrane, Júlia, Larissa, Tatiana, Lorena, Gabi Portilho, Priscila, Bia Ferreira, duas Anas e tantas outras grandes atletas. As mulheres foram as protagonistas do Time Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024 e proporcionaram um momento histórico para o país. Pela primeira vez em edições olímpicas, elas foram maioria na delegação brasileira e, também, de forma inédita, conquistaram mais pódios do que os homens. Das 20 medalhas, 12 foram delas, o que representa 60% do total. E, isso, se contar a participação no bronze da equipe mista de judô.A evolução do esporte feminino nacional é fruto de um dedicado trabalho do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em parceria com as Confederações Brasileiras de modalidades olímpicas desde os Jogos Olímpicos Rio 2016. Um dos pontos altos desse empenho foi a criação da área Mulher no Esporte no COB, em 2021. Nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023, as mulheres já haviam conquistado mais medalhas dos que os homens para o Time Brasil.“Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte, também reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo”, comentou Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB.O sucesso das mulheres brasileiras na capital francesa abriu caminho para o surgimento de novas estrelas como Bia Souza, ouro na categoria pesado (acima de 78kg) no judô. Até então desconhecida do público que não acompanha o dia a dia do esporte olímpico, a judoca de 26 anos furou a bolha e virou ícone de questões fundamentais.“A Bia merece muito. É uma pessoa sensacional, além de uma atleta incrível. A gente fica muito feliz pela inspiração que ela começa a causar em pessoas de todo o Brasil. Vemos tantas mulheres pretas, gordas, que se diminuem e se deixam diminuir. A gente tem certeza que esse exemplo da Bia vai mostrar para as pessoas que todos têm o seu valor. Todo mundo tem o seu lugar ao sol. E todo mundo pode crescer e alcançar os seus objetivos”, disse Mariana Mello.A consolidação de Rebeca Andrade na mais alta prateleira do esporte mundial ajuda muito a explicar o enorme sucesso das mulheres brasileiras. A ginasta conseguiu superar as já incríveis glórias obtidas nos Jogos de Tóquio 2020 e deixou Paris com quatro pódios (um ouro, duas pratas e um bronze), chegando a seis na sua carreira e tornando-se a maior medalhista, dentre homens e mulheres, do esporte olímpico brasileiro em todos os tempos. Além dos feitos individuais, a rainha da ginástica brasileira também ajudou suas colegas a entrarem para a história com o bronze por equipes.“A Rebeca é fenomenal. A gente apostava muito neste excelente desempenho dela. Ela já vinha com consistência de resultados. Ela é uma grande inspiração, não só pela atleta que ela é e pelo cuidado que ela tem com todo mundo. Como estuda Psicologia, a Rebeca tem essa questão da preparação mental muito presente na vida dela. Eu acho que isso a ajuda a ser uma inspiração ainda maior para as outras pessoas. Ela ainda tem muito a entregar pelo Brasil e não estou falando necessariamente de resultados. Mas de exemplo”, afirmou a subchefe da Missão Paris 2024 do COB.Não só as medalhas refletem o sucesso das mulheres brasileiras na edição olímpica que se encerra neste domingo, dia 11. Também viraram exemplos ricos para o público momentos como os proporcionados, por exemplo, por duas Anas: a Sátila, da canoagem, e a Cunha, das águas abertas. A que usa remos caiu nas graças por sua intensa entrega nas três provas que disputou e ficou muito perto de ir ao pódio (quarta no caiaque individual, quinta na canoa individual e oitava no caiaque cross). Já a nadadora multicampeã, que teve um ciclo muito difícil, com cirurgia e questões pessoais, demonstrou uma garra acima da média e ficou em um honroso quarto lugar.“As duas Anas são duas que não conquistaram medalha aqui, mas que mereciam muito e lutaram muito por ela. Nós temos que valorizar o processo. A Sátila já vem batendo na trave há muito tempo, bateu de novo. É dolorido para ela, mas a gente tem certeza que ela está de cabeça erguida, seguindo em frente e que entregou tudo que poderia entregar. E a mesma coisa a Ana Marcela, gigante, muitas medalhas em Mundiais, medalhista olímpica, recordista de tudo que pode ser recorde. Ela passou por um ciclo difícil, pessoal e profissional, mas veio aqui e deixou tudo de si no Rio Sena”, finalizou a subchefe da Missão Paris 2024.TagsJogos Olímpicos Paris 2024

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