Com apenas três meses faltando para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026, a atleta brasileira Nicole Silveira, especialista em skeleton, já está em Cortina D’Ampezzo. Ela aproveita a oportunidade para treinar na pista que será palco das competições de esportes como skeleton, bobsled e luge. Antes dos Jogos, Nicole ainda participará da etapa da Copa do Mundo, que marca o início da temporada pré-olímpica, no próximo dia 21 de novembro. Para ela, testar o gelo previamente oferece uma tremenda vantagem, permitindo que a atleta conheça melhor a “personalidade” da pista, eliminando algumas incertezas naturais antes de uma competição desse porte.
Há algumas semanas, Nicole apresentou o novo design do trenó que usará na temporada decisiva para se classificar para os Jogos de 2026. Este trenó exibe não só as cores da bandeira brasileira, mas também integra elementos culturais do país, como o olho de um leão, simbolizando força e coragem. O capacete de Nicole, por sua vez, também é uma obra de arte, mostrando uma arara, emblema de liberdade e beleza, e contém, ainda, o símbolo da enfermagem – uma homenagem à sua formação e vocação em cuidar, lutar e representar.
Nicole recorda sua participação em Pequim 2022, onde conquistou o 13º lugar no skeleton – o melhor resultado do Brasil até então nos esportes de gelo. Essa experiência, porém, foi apenas o início de seu amadurecimento como atleta. Ela enfatiza ter evoluído não apenas fisicamente, mas, acima de tudo, mentalmente, aprendendo a equilibrar expectativas e pressão. Essa maturidade se refletiu em feitos notáveis, como os bronzes em PyeongChang e St. Moritz, o título pan-americano inédito e o quarto lugar no último Mundial de Skeleton.
Diante desses êxitos, Nicole compartilhou uma mensagem de agradecimento ao apoio brasileiro. “Cada mensagem e torcida faz diferença. Prometo dar o meu melhor, com a garra que representa o nosso país”, disse. Sua trajetória para Milão-Cortina inclui sete etapas da Copa do Mundo de skeleton, onde competirá contra outros atletas em locais desafiadores como Innsbruck, Lillehammer e St. Moritz.
Neste contexto, o Brasil não busca apenas sucesso no skeleton feminino. No masculino, Eduardo Strapasson tenta uma classificação inédita via Copa América da modalidade. O país já conta com cinco vagas garantidas para Milão-Cortina, com expectativas de aumentar o número de atletas em diversas modalidades, sinalizando uma participação mais robusta e diversificada nos Jogos de Inverno.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: 🇧🇷 ❄️ A caminho dos Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026, Nicole Silveira, do skeleton, testou a pista olímpica em Cortina D’Ampezzo, destacando a importância desse reconhecimento prévio. Com um trenó e capacete que exaltam a cultura brasileira, ela se sente mais madura desde Pequim 2022 e agradece o apoio dos fãs. Fonte: Marina Ziehe/COB.
