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Natação Brasileira Faz História com Guilherme Costa e Maria Fernanda em Finais Olímpicas

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A natação brasileira continua a escrever sua história nas Olimpíadas com desempenhos memoráveis. Guilherme “Cachorrão” Costa, com uma performance histórica, tornou-se apenas o segundo nadador brasileiro a participar de uma final olímpica nos 400m livre. O feito anterior havia sido alcançado por Djan Madruga, nas edições de Montreal 1976 e Moscou 1980. Com uma marca impressionante de 3:41.56, Costa conquistou o quinto lugar na final, estabelecendo um novo recorde sul-americano nessa distância.

Sobre sua performance, o atleta disse: “Fiz tudo o que eu podia para vencer a prova, ou para pelo menos conseguir uma medalha. Os 400m eram meu foco, mas agora vou sentar com meu treinador, analisar a prova e estabelecer as novas prioridades.” Tendo como objetivo um melhor desempenho nas próximas competições, Guilherme decidiu não participar dos 200m livre que estavam programados para o domingo, 28. Ainda assim, ele segue focado nas suas três próximas provas: 800m livre, 4x200m livre e a árdua prova dos 10km em águas abertas.

Na mesma arena, a nadadora Maria Fernanda “Mafê” Costa também brilhou ao fazer história. Ao mergulhar na Arena La Defense, Mafê se tornou a sexta nadadora brasileira a alcançar uma final individual nos Jogos Olímpicos, um feito impressionante que apenas algumas atletas brasileiras conseguiram. Ela se juntou ao seleto grupo formado por Piedade Coutinho, Joanna Maranhão, Flavia Delaroli, Gabriela Silva e Etiene Medeiros. Em Paris 2024, Mafê conquistou o 7º lugar nos 400m livre, com um tempo de 4:03.73.

Embora o pódio não tenha sido alcançado por Mafê, a nadadora demonstrou um espírito de luta e determinação. “O pódio era um objetivo difícil, mas não impossível para mim. Eu treinei para isso, eu estou aqui para isso. Vou voltar para o Brasil para treinar ainda mais, evoluir no que eu vejo como gap e, em Los Angeles 2028, vou estar ainda mais preparada. Eu sei que posso brigar por essa medalha”, afirmou Mafê. Ela nadou ao lado das renomadas nadadoras Ariarne Titmus (AUS), Summer McIntosh (CAN) e Katie Ledecky (EUA), todas detentoras de recordes mundiais.

Mafê avançou para a final com o sétimo melhor tempo das eliminatórias, 4:03.47, ficando muito próxima do seu próprio recorde sul-americano de 4:02.86. Além disso, ela quebrou um jejum de 76 anos sem finalistas brasileiras na prova dos 400m livre, marcando um retorno histórico para o Brasil nesse evento. Com uma visão otimista sobre o futuro, Mafê concluiu: “É muito importante me colocar nessa posição, mostrar para o Brasil que a gente não está longe, que estamos em bom nível competitivo. Eu treino no Brasil, a minha base é no Rio de Janeiro. Eu quero mostrar isso para os brasileiros, que o Brasil está mais que preparado para viver tudo que eu estou vivendo.”

Desempenhos como os de Guilherme Costa e Mafê Costa são essenciais não apenas para a natação brasileira, mas para inspirar futuras gerações de atletas a sonharem grande e a lutarem por seus objetivos nos maiores palcos do esporte mundial.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: [rule_2_plain]

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