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Miguel Hidalgo Conquista Inédito Top 10 no Triatlo Olímpico, Apesar de Frustração com Pódio em Paris

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Após 24 anos de espera, o triatlo brasileiro finalmente conquistou um lugar de destaque nos Jogos Olímpicos, graças à impressionante performance do jovem Miguel Hidalgo. Natural de Saltos, São Paulo, Hidalgo completou a prova em Paris com um tempo total de 1h44m27s, assegurando a décima colocação, o melhor resultado do Brasil na história desta competição. Anteriormente, o recorde pertencia a Leandro Macedo, que havia alcançado a 14ª posição em Sydney 2000.

A prova foi emocionante e marcada por uma recuperação espetacular de Hidalgo durante a corrida, sua principal habilidade. No entanto, mesmo com essa grande conquista, o jovem atleta expressou certa frustração por não ter alcançado o pódio. “Sei que nunca peguei um pódio em Mundial, mas fiz uma preparação para tentar ganhar a prova. Eu poderia ter feito uma prova mais conservadora e talvez ficar numa colocação melhor, mas fiz tudo o que eu pude para tentar pegar medalha. (…) Estou orgulhoso da minha performance, mas insatisfeito com o resultado. Sei que tenho muito para amadurecer como atleta. Para 2028 tenho certeza que vou fechar esse gap,” afirmou Hidalgo, mostrando seu espírito competitivo e determinação.

A preocupação inicial com a qualidade da água do Rio Sena não afetou os brasileiros. Sandra Soldan, que tinha o recorde anterior do triatlo feminino, cumprimentou a performance dos atletas, observando particularmente as dificuldades enfrentadas sob a Ponte Alexander III, onde a pancadaria entre os competidores foi intensa.

Manoel Messias, o outro brasileiro na competição, acabou em 45º no geral após uma prova de altos e baixos. Ele começou mal, na 51ª colocação, mas conseguiu uma leve recuperação no ciclismo e na corrida, terminando a prova com a sensação de dever cumprido, apesar dos desafios enfrentados.

No triatlo feminino, Djenifer Arnold e Vittoria Lopes também competiram com determinação. Djenifer terminou na 20ª posição com um tempo de 1h58m45s, enquanto Vittoria, mesmo após sofrer uma queda durante o segmento de ciclismo e lidar com fortes dores, conseguiu terminar a prova em 25º lugar, com um tempo de 2h00m10s. Arnold teve uma prova oposta à de Vittoria, começando mal na natação, mas recuperando terreno no ciclismo. “No ano passado, no evento teste, a correnteza estava completamente diferente. No aquecimento eles fecharam metade da prova, a gente não conseguiu ir na última boia para ver como seria o retorno. Infelizmente, foi bem nessa parte que acabei me prejudicando,” comentou Arnold.

Com a perspectiva de competirem no revezamento misto no próximo dia 5 de agosto, o Brasil mantém esperanças de mais uma boa performance. Apesar das preocupações iniciais com as lesões de Vittoria Lopes, os exames não apontaram fraturas, e ela está escalada para competir, sendo observada de perto pela equipe médica do Comitê Olímpico do Brasil.

Assim, o triatlo brasileiro viveu um dia histórico em Paris, com atletas mostrando que o país está cada vez mais competitivo no cenário olímpico. A expectativa agora é pela continuidade destas boas performances, tanto nos eventos individuais quanto no revezamento misto, onde novos recordes podem ser quebrados.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: [rule_2_plain]

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