O Comitê Olímpico do Brasil (COB) começou um novo ciclo administrativo com uma visão mais abrangente sobre o papel do esporte no país, articulada durante a cerimônia de posse da nova diretoria para o ciclo de Los Angeles 2028, realizada nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Marco La Porta, presidente recém-empossado, enfatizou durante o evento a importância do desenvolvimento esportivo como fundamento para criar uma “Nação Esportiva”. Ele argumentou que antes de aspirar a ser uma potência olímpica, o Brasil precisa investir na prática esportiva desde a base. Citando países que costumam ocupar posições de destaque no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos, La Porta destacou que o sucesso no esporte está diretamente ligado ao investimento em educação, saúde e cultura, setores que ajudam a expandir a base praticante de esportistas e a revelar futuros medalhistas.
Como líder do COB, Marco La Porta afirmou estar comprometido, junto com sua vice-presidente, Yane Marques, e uma equipe altamente qualificada, a enfrentar o desafio de ampliar a base de praticantes esportivos nos próximos anos. A busca por estar entre os dez primeiros no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos e se tornar uma potência olímpica são objetivos recorrentes, mas seu foco agora é liderar uma coalizão abrangente que envolva diversos agentes no esforço de desenvolvimento esportivo.
Com uma visão baseada em união e colaboração, La Porta apelou aos diversos entes envolvidos no esporte no Brasil, como o Comitê Brasileiro de Clubes, a Confederação Brasileira do Desporto Escolar, a Confederação Brasileira do Desporto Universitário, o Comitê Paralímpico Brasileiro, bem como as Forças Armadas, parlamentares, governantes e empresas, para que se juntem à causa de transformar o Brasil em uma Nação Esportiva. Ele destacou que, sem uma base ampla de praticantes, não há como haver alto rendimento. Dessa forma, o COB se compromete a não se omitir desta responsabilidade, mas sim a liderá-la.
Entre os principais objetivos do COB para concretizar a formação de uma Nação Esportiva estão: atuar como o braço técnico que dissipa conhecimento e treinamento para todas as regiões do país; melhorar a infraestrutura dos centros de treinamento existentes e, quando possível, colaborar na criação de novos espaços; além de apoiar e desenvolver estratégias e projetos que fortaleçam a base do esporte olímpico brasileiro, inspirando-se em modelos de sucesso de outros comitês, como o Comitê Paralímpico Brasileiro. O comitê também pretende lutar pela manutenção da Lei de Incentivo ao Esporte como uma política pública permanente e atuar para que equipamentos esportivos possam ser importados com isenção de impostos como o Imposto de Importação ou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
La Porta ressaltou que os ídolos esportivos continuarão sendo um dos maiores patrimônios do COB, mas lembrou que o altíssimo rendimento é uma exceção, alcançada por menos de 0,1% dos atletas. O verdadeiro legado esportivo está nos outros 99,99%, que se desenvolvem como cidadãos por meio do esporte e carregam consigo o potencial de transformar suas comunidades.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Marco La Porta, Presidente do COB, enfatiza a importância da criação de uma Nação Esportiva no Brasil durante sua posse no Rio de Janeiro. Ele convoca o movimento olímpico a ampliar a base de praticantes, integrando esporte com educação, saúde e cultura. Junto com a vice-presidente, Yane Marques, e uma equipe dedicada, o COB busca liderar o desenvolvimento esportivo nacional para futuros sucessos olímpicos. Fonte da fotografia: André Durão/COB. #Esporte #COB #NaçãoEsportiva
